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“Senhor, que eu veja!”

Uma vez que recebemos o dom da fé, precisamos fazê-lo render e crescer. Porque a fé não é um corpo estático, mas uma realidade viva, como uma luz que se vai difundido pouco a pouco, até iluminar nitidamente tudo o que está ao redor.

Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
(Mc 8, 22-26)

Naquele tempo, Jesus e seus discípulos chegaram a Betsaida. Algumas pessoas trouxeram-lhe um cego e pediram a Jesus que tocasse nele. Jesus pegou o cego pela mão, levou-o para fora do povoado, cuspiu nos olhos dele, pôs as mãos sobre ele, e perguntou: “Estás vendo alguma coisa?”

O homem levantou os olhos e disse: “Estou vendo os homens. Eles parecem árvores que andam”. Então Jesus voltou a pôr as mãos sobre os olhos dele e ele passou a enxergar claramente. Ficou curado, e enxergava todas as coisas com nitidez. Jesus mandou o homem ir para casa, e lhe disse: “Não entres no povoado!”

O Evangelho de hoje fala-nos da cegueira de incredulidade que o Senhor tanto deseja curar em nós. O evangelista S. Marcos vem-nos narrando há já alguns dias uma viagem de Jesus de ida e retorno à Terra Santa, antes da solene profissão de Pedro em Cesareia de Filipe. Fora dos domínios de Israel, o Senhor encontrara algumas almas bem dispostas; mas, ao voltar à sua gente, achou não só no povo, mas também entre os Apóstolos uma dureza de coração e falta de inteligência que não lhes permitia superar os interesses mesquinhos e carnais para reconhecer, à luz da fé, quem é Jesus de verdade. Hoje, após partirem outra vez de viagem, Cristo e seus discípulos desembarcam na cidade em que ocorreu a primeira multiplicação dos pães, Betsaida, a “casa da pesca” (hebr. בית צידה) onde Jesus nos quer pescar da nossa incredulidade, tal como fez ao cego que lá encontra. Ele o conduz para fora do povoado, indicando assim que a nossa conversão não é possível sem nos afastarmos do espírito do mundo para sermos somente de Cristo; em seguida, cospe-lhe nos olhos e o faz voltar a enxergar pouco a pouco, sinalizando com isto que a nossa fé, ainda que sincera, precisa sempre crescer mais, para que a sua luz se difunda a ponto de iluminar todas as realidades que estão à nossa volta. Para isso, precisamos manter-nos confiadamente aos pés de Cristo, até que Ele nos cure por completo e nos leve a enxergar todas as coisas com nitidez. Também S. Pedro, com efeito, teve de crescer na fé: dentro em breve, como veremos na Liturgia dos próximos dias, ele irá confessar que Cristo é, sim, o Filho de Deus vivo e, apesar de tudo, ainda não terá compreendido que, além de Deus e Messias, Ele é também o servo sofredor que terá de morrer na cruz, entregue às mãos dos gentios. Se até o príncipe dos Apóstolos teve de crescer na fé — fé sobre a qual Cristo edificará a sua Igreja —, também nós devemos pedir constantemente a Deus que acrescente e intensifique em nós essa luz sobrenatural que, por pura graça, já trazemos acesa em nossas almas. Recorramos, pois, à Virgem SS., bendita porque creu, e peçamos-lhe que nos ajude a crescer de fé em fé, para que possamos enxergar a fundo a mão providencial de Deus em nossas vidas: Senhor, que eu veja!

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