Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
(Mc 6, 30-34)
Naquele tempo, os apóstolos reuniram-se com Jesus e contaram tudo o que haviam feito e ensinado. Ele lhes disse: "Vinde sozinhos para um lugar deserto e descansai um pouco". Havia, de fato, tanta gente chegando e saindo que não tinham tempo nem para comer. Então foram sozinhos, de barco, para um lugar deserto e afastado. Muitos os viram partir e reconheceram que eram eles. Saindo de todas as cidades, correram a pé, e chegaram lá antes deles.
Ao desembarcar, Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas.
Não há dor maior para um pai ou uma mãe do que a ingratidão dos filhos, do que o desdém — e às vezes desprezo — por toda uma vida de trabalho e sacrifício. É assim que se sente o Imaculado Coração de nossa Mãe Santíssima ao ver seus pobres filhos, misticamente dados à luz naquela única e perfeita oblação no Calvário, corresponderem com tão pouca fidelidade aos cuidados terníssimos que Ela lhes dispensa a todos, membros do Corpo de seu divino Filho. Por isso, neste primeiro sábado do mês devemos sentir-nos compelidos a recorrer confiadamente Àquela que o próprio Cristo constituiu Mãe e advogada de suas ovelhas. Ela, que foi dada a todos os cristãos, representados na pessoa do discípulo amado aos pés da Cruz, tem o poder para cuidar de nós; para prover-nos, como tesoureira dos dons celestes, de tudo o que nos é necessário em nossa vida tanto material quanto espiritual; para pôr-nos, enfim, sob sua poderosa proteção e defender-nos dos assaltos do inimigo, que anda ao redor de nós, "como o leão que ruge, buscando a quem devorar" (1Pd 5, 8). Reparemos hoje com filial devoção todas as nefandas ofensas que lhes sãos diariamente dirigidas e, de Rosário na mão, imploremos a essa nossa puríssima Protetora que esmague por fim a cabeça da serpente infernal.
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