Toda a nossa cultura foi contaminada com as ideias de Sigmund Freud. Sob essa influência, corremos o risco de nos tornar como a mulher de Ló, que por olhar para trás — isto é, para o passado, para o que se deixou para trás — acabou se transformando numa estátua de sal.
O passado serve, sim, para nos dar certo aprendizado, mas, ao invés de nos concentrarmos nele, o certo mesmo é que olhemos para o futuro, procurando evitar e corrigir os erros de outrora. Nesse sentido, em termos de linha psicológica, a logoterapia é muito mais benéfica para um cristão do que a psicanálise, pois possui uma antropologia muito mais completa, com uma visão de ser humano mais sadia do que a apresentada por Freud.
É natural que sintamos medo de repetir os erros do passado, mas, quando esse temor se abate sobre nós, devemos ter uma atitude de verdadeiro abandono à divina Providência, buscando trilhar um caminho de doação e entrega. É de grande ajuda nesse processo aconselhar-se com alguém: senão com um diretor espiritual, ao menos com amigos que sejam mais sábios, mais santos e que queiram ajudar você a se desvincular dos “vultos do passado”.
Também é importante lembrar o...