O namoro, como vimos na aula passada, é um tempo de conhecimento mútuo e de preparação para um possível matrimônio. Namorar, nesse sentido, não é uma atividade como qualquer outra; por estar ordenado à constituição de um novo núcleo familiar, deve ser vivido de forma madura e correspondente à dignidade da futura família que se pretende construir. Por isso, a escolha de um namorado ou de uma namorada não pode ser feita de qualquer maneira, ao sabor das circunstâncias e de caprichos pessoais, como se escolhe um calçado ou um sorvete. Uma escolha que afeta o futuro de forma tão profunda não deve pautar-se, é óbvio, na fluidez do presente. Com efeito, os que desejam encontrar alguém com quem compartilhar um projeto comum de vida e santidade têm de saber pôr em segundo plano aquelas motivações que, embora não a desvirtuem de todo, ao menos dificultam a decisão serena e razoável por um possível cônjuge. Referimo-nos de modo particular aos estímulos de ordem meramente sexual e afetiva.
De fato, além de ser maduro psicologicamente e possuir senso de compromisso e fidelidade, o jovem que pretende namorar deve ser consciente o bastante para não deixar que suas escolhas se...