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Christo Nihil Præponere"A nada dar mais valor do que a Cristo"
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Por que não sou protestante

Cristo é o único mediador?

Tomando para si uma carne em tudo semelhante à nossa, exceto no pecado, o Filho de Deus associou na unidade de sua pessoa o divino e o humano. É, portanto, no próprio fato da união hipostática que se deve buscar o fundamento primeiro da mediação de Cristo Senhor: assumindo o que somos sem deixar de ser o que era, Ele se fez escada entre o Céu e a terra e caminho, único e certo, para o Pai.

Aprofunde-se no mistério do Deus-homem e entenda, nesta aula do curso "Por que não sou protestante", as razões que desde sempre levaram a Igreja a venerar a imagem sagrada do seu divino Fundador.

1928

Após termos visto que é na negação da communicatio idiomatum que radicam fundamentalmente todas as objeções à doutrina católica feitas pelos protestantes, estudaremos na aula de hoje de que modo Nosso Senhor Jesus Cristo foi constituído o único e verdadeiro mediador entre Deus e os homens.

De fato, do que dissemos até agora se pode depreender o seguinte. Em razão da união hipostática, as naturezas divina e humana coexistem de tal modo unidas e inconfusas na pessoa eterna do Verbo que, conservando cada uma delas aquilo que lhes é próprio, podemos afirmar haver no Filho de Deus a mais perfeita comunhão entre o humano e o divino. A natureza humana de Jesus, com efeito, existe como uma verdadeira e íntegra humanidade assunta na divina pessoa do Verbo feito carne (cf. Jo 1, 14), desde sempre inteiro no que é seu e para sempre inteiro no que é nosso [1].

Dessa maravilhosa e inefável união, pela qual o Filho de Deus, sem deixar de ser o que era, dignou-se assumir o que somos, decorre que Cristo, uma única pessoa em duas naturezas, deve ser honrado e adorado com uma só adoração. Ora, se bem que a humanidade do Senhor tenha sido criada, devemos contudo adorá-la com a...

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