Colhemos até agora muitas informações que deram substância ao que, para nós, era ou uma evidência ou uma crença, a saber, que o homem é diferente da mulher. Repassamos ainda alguns estudos que corroboram a ideia de que a masculinidade, seja qual for a nossa vocação particular, é um dado real fundamentado na natureza criada por Deus e, ao mesmo tempo, uma missão, como disse Davi a Salomão no Primeiro Livro dos Reis: “Sê homem”, isto é, esforça-te por construir o homem que és chamado a ser.
Além disso, apontamos já desde o início que a masculinidade perfeita floresce e se dá a compreender na paternidade. Mas esbarramos aqui em uma questão, ao que parece, também biológica. No mundo animal, não se vê paternidade. Vê-se masculinidade, de certa forma; o macho, porém, é quase sempre irresponsável. Até se conhecem espécies de aves cujo macho ajuda a fêmea a chocar; mas o que reina no mundo biológico, sobretudo entre os mamíferos, é a lei: “Óvulo é caro, esperma é barato”. Por isso, o macho é promíscuo e a fêmea, mais recatada; ele acasala, sem estabelecer nenhum compromisso ulterior; ela, uma vez prenhe, é quem vai ter de parir, amamentar, proteger e cuidar. Não há no...









