Continuamos a refletir sobre o homem e a masculinidade, tendo sempre diante dos olhos a finalidade do curso: mostrar que a realização do homem se dá na paternidade. Nos últimos tempos, aliás, tem crescido muito a pesquisa nessa área, resultado não só do interesse que ela desperta, mas das dificuldades criadas pela ideologia de gênero, que sustenta no plano teórico que o sexo biológico é um dado irrelevante para determinar quer a identidade quer a conduta sexual do ser humano, ao qual, no plano da praxis, deve-se reconhecer não só o poder, como também o direito de criar, por si e para si, um “gênero sexual” desvinculado de sua própria constituição física.
A ideologia não é nova, mas desde 2005 tem recebido um novo impulso, graças a uma onda de “estudos de gênero” financiados por diferentes entidades favoráveis à chamada cultura woke, um de cujos lemas fundamentais é a capacidade de o ser humano autodeterminar-se. Em contrapartida, têm-se realizado diversos estudos que corroboram o que já, para o senso comum, é evidente: a existência de uma conexão necessária entre o que somos de fato e a nossa constituição biológica.
Pois bem, precisamos ter em mãos a ciência...









