Antes de entrarmos no tema propriamente deste curso, que é a vocação do homem na família, na sociedade e no Céu, olhemos para o que está acontecendo no mundo. Qualquer um que não tenha chegado ontem de Marte percebe que está em curso uma guerra cultural à masculinidade, guerra que chega a se manifestar, tanto em jovens quanto em adultos, como sentimento de culpa pelo simples fato de ser homem.
Em 2018, a socióloga e diretora do Programa de Estudos de Mulheres, Gênero e Sexualidade da Northeastern University, Suzanna Danuta Walters, publicou em The Washington Post um artigo intitulado “Por que não podemos odiar os homens?”. Walters, que parece fazer do ódio ao masculino uma forma de ministério, confessa já no primeiro parágrafo:
Não é que Eric Schneiderman (o agora ex-procurador-geral de Nova York, acusado de abuso por várias mulheres) me tenha levado ao limite. O meu limite foi cruzado há muito tempo, antes do presidente Trump, antes de Harvey Weinstein, antes de “mansplaining” e “incels” [1].É um ódio antigo, anterior aos escândalos mais notórios e, pelo visto, independente deles. O fenômeno não se restringe aos Estados Unidos. Prova disso é Pauline Harmange,...









