Ontem nós publicamos aqui a íntegra da primeira intervenção feita pelo Padre Paulo Ricardo na audiência pública da tarde de ontem (10), promovida pela Comissão de Defesa dos Direitos das Mulheres, da Câmara dos Deputados. O evento tinha como objetivo discutir "o significado da palavra 'gênero'" e prestar um verdadeiro serviço às mulheres do Brasil, já que a sua causa tem sido raptada nas últimas décadas por movimentos ideológicos absolutamente alheios aos seus interesses.

Hoje nós publicamos a sequência de sua fala, dada já ao final do evento, oportunidade que o sacerdote usou para esclarecer por que a palavra "gênero", afinal de contas, não deve ser utilizada no processo de produção das leis em nosso país.

O que aconteceu ontem na Câmara dos Deputados foi uma simples audiência, promovida por uma das muitas comissões parlamentares que existem em ambas as casas do parlamento federal.

Essa comissão que atende à "defesa dos direitos das mulheres", em especial, é emblemática por despertar, desde quando foi criada, no último dia 28 de abril, a ira e a insatisfação dos movimentos feministas e da bancada socialista no Congresso.

Talvez você se pergunte: mas por que essas pessoas que tanto dizem representar a causa das mulheres rejeitaram tão prontamente essa comissão?

A resposta está nas competências que lhe foram atribuídas quando do ato de sua criação (feita pela Resolução n. 15, de 2016). Embora previsse, por exemplo:

  • a discussão "de denúncias relativas à ameaça ou à violação dos direitos das mulheres" (art. 32, XXIV, a);
  • o incentivo e a fiscalização "de programas de apoio às mulheres chefes de família monoparentais" (art. 32, XXIV, c);
  • o "monitoramento da saúde materno-infantil e neonatal, dos programas de apoio a mulheres em estado puerperal, em especial nas regiões mais carentes" (art. 32, XXIV, d); e
  • o fomento de "programas relativos à prevenção e ao combate à violência e à exploração sexual de crianças e de adolescentes do sexo feminino" (art. 32, XXIV, g),

A resolução em questão não contemplava entre as pautas da comissão recém-criada nem a palavra "gênero" nem os famigerados "direitos sexuais e reprodutivos da mulher" (que, como sabemos, não passam de sinônimo para "aborto"). O resultado? A comissão foi amplamente boicotada justamente por quem tanto diz representar a causa das mulheres. Ontem, na audiência pública, a ausência desses parlamentares e entidades civis foi sintomática, provando que seu compromisso não é com as mulheres do Brasil, mas sim com outra agenda ideológica, muito distante dos legítimos anseios femininos.

Não deixem de assistir e divulgar esse vídeo, para conscientizar as pessoas do que está acontecendo em nosso país, especialmente no Congresso Federal.

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