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Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos 
(Mc 3 ,31-35)

Naquele tempo, chegaram a mãe de Jesus e seus irmãos. Eles ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo. Havia uma multidão sentada ao redor dele. Então lhe disseram: “Tua mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura”. Ele respondeu: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” E olhando para os que estavam sentados ao seu redor, disse: “Aqui estão minha mãe e meus irmãos. Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.

Neste dia 23 de janeiro, celebramos a memória devocional dos esponsais de Nossa Senhora com São José. Maria, desde a sua tenra infância, quis se dedicar e se consagrar a Deus completamente, desejando dirigir seu amor somente a Ele.

Entretanto, na sociedade da sua época, isso não era possível, pois esperava-se que ela se casasse. No povo de Israel, não havia a virgindade consagrada, instituição que, na prática, foi inventada pelo cristianismo, já que o próprio Cristo foi casto e virgem. Pois bem, foi tudo preparado para o casamento. Nossa Senhora obedeceu, aquiesceu e se casou.

Aqui, é interessante ressaltar que Maria não teve um casamento inválido. Embora ela tivesse um desejo de virgindade e tenha se casado por obediência, Nossa Senhora não foi obrigada, pois a obediência é um ato livre, e ela espontaneamente quis se casar com José.

Todavia, ao confidenciar o seu desejo de virgindade ao seu esposo, ele a surpreendeu dizendo que era isso que ele sempre quis também. Então os dois, uma vez casados, fizeram um voto de castidade, conhecido na tradição da Igreja como o “casamento josefino”; ou seja, um matrimônio no qual o casal se casa validamente, porém, faz um voto de castidade.

É nesse sentido que a Igreja interpreta aquele diálogo da Virgem Maria com o Anjo, em que ela disse: “Mas como isso é possível, se eu não conheço homem?”. É exatamente essa frase que explica esse tipo de casamento da Virgem Maria. “Eu não conheço homem” significa: “Eu já estou casada com José, mas fiz com ele um voto de virgindade”. Não houve ainda a co-habitação, não houve ainda a convivência entre os dois, no entanto, já existe o voto de virgindade.

Vendo isso, percebemos como o amor entre o esposo e a esposa não se reduz à sexualidade. Claro, o sexo é algo importante, pois é por meio dele que há a procriação, geração da vida; e é também uma missão, pois cada filho é uma alma que precisamos conduzir ao Céu. O casamento entre Maria e José é, portanto, um “farol” para a vida de tantos casais que, por alguma razão de saúde ou por alguma circunstância, não podem realizar o ato sexual.

Que os casais aprendam então, com essas palavras, a viver o amor conjugal de forma casta e santa, tomando como exemplo Maria e José, que juntos viveram a mais perfeita virgindade.

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