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Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
(Lc 9, 18-22)

Aconteceu que Jesus estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes: “Quem diz o povo que eu sou?” Eles responderam: “Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham que és algum dos antigos profetas que ressuscitou”.

Mas Jesus perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”. Mas Jesus proibiu-lhes severamente que contassem isso a alguém. E acrescentou: “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”.

Há, como vimos, uma grande diferença entre o Evangelho de hoje e o de ontem. O de ontem concluía com a incredulidade de Herodes, que procura ver Jesus para saber se é verdade o que dele dizem. O de hoje, por sua vez, conclui com a fé de Pedro, só o qual, sabendo ser falso o que dizem do Senhor, atina com quem Ele realmente é: “O Cristo de Deus”. Mas essa fé, que hoje admiramos em Pedro, a louva Jesus na leitura de S. Mateus como um dom do alto, e não como prêmio dos esforços nem como fruto da inteligência do príncipe dos Apóstolos: “Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus” (Mt 16, 17). Porque se entre a fé humana e a divina há certa semelhança, por serem ambas fé e, portanto, um obséquio à autoridade de outrem, há também uma grande diferença, que é ser a primeira um ato que depende totalmente de nós, enquanto a segunda é uma graça que nos vem totalmente de Deus. Com fé humana, por exemplo, cremos na bondade da cozinheira, que não esperamos nos ponha veneno no prato, e na perícia do engenheiro, que não ergue prédios para fazê-los cair sobre nossas cabeças. Mas para crer em Deus, que nos revela obscuramente suas verdades, sem nos dar outra evidência mais além de ser Ele quem as diz, é preciso uma graça especial, que nem podemos nós produzir com nossas forças nem merecer por nossos méritos: “Não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus”. Mas, embora seja tão fraca a nossa natureza, para a conseguir, e tão insuficiente o valor das nossas obras, para a merecer, podemos no entanto implorar a graça dessa fé a Deus, que já no fazer-nos por sua graça pedir a fé nos vai dispondo à graça da mesma fé. Que Ele hoje, ouvindo os nossos rogos, nos infunda essa luz tão divina e necessária, sem a qual não podemos dizer, com a propriedade com que o diz S. Pedro: “Tu és o Cristo de Deus”.

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