Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
(Mt 1, 18-23)
A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo.
José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria, em segredo. Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: "José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados".
Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: "Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa: Deus está conosco".
Celebramos hoje com grande alegria a Natividade de Nossa Senhora, a toda pura e toda santa Mãe de Deus. A data dessa feliz celebração, em que recordamos o nascimento da Virgem Maria, foi fixada no dia oito de setembro a fim de fazê-la concordar com a da Imaculada Conceição, festejada há exatos nove meses, no dia oito de dezembro do ano passado. Celebrada desde pelo menos o século oitavo, tanto no Oriente como no Ocidente, a festa da Natividade de Maria significa para nós o surgimento de uma estrela, de uma belíssima estrela matutina que precede e prepara o nascimento do Sol de justiça, Nosso Senhor Jesus Cristo. Neste Ano Jubilar, dedicado ao terceiro centenário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida e às aparições da Virgem de Fátima em 1917, a SS. Mãe de Deus quer aparecer também em nossas vidas, para mostrar-nos — como estrela guia — o único Caminho, seu próprio Filho (cf. Jo 14, 6). Deixemos, portanto, que ela nos tome hoje pela mão e nos conduza, como a crianças perdidas e sem rumo, pela estrada do bom combate, da santidade, do crescimento na fé e no amor. Recorramos com especial fervor à intercessão poderosíssima de nossa Mãe bendita e supliquemos que nos assista sempre na luta contra o pecado, que em nós ainda vive; contra, o mundo, tão afastado de Deus; e contra o diabo, já condenado ao fracasso.
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