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“Nós nascemos e jamais morreremos”

Esta vida não é a última palavra. Depois dela, há uma eternidade à nossa espera. Nós podemos até estar “nas últimas”, como esteve a filha de Jairo no Evangelho, mas nossas almas são imortais; nas palavras da serva de Deus Chiara Corbella Petrillo: “Nós nascemos e jamais morreremos”.

Texto do episódio
122

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos (Mc 5, 21-43)

Naquele tempo, Jesus atravessou de novo, numa barca, para a outra margem. Uma numerosa multidão se reuniu junto dele, e Jesus ficou na praia. Aproximou-se, então, um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Quando viu Jesus, caiu a seus pés, e pediu com insistência: “Minha filhinha está nas últimas. Vem e põe as mãos sobre ela, para que ela sare e viva!” Jesus então o acompanhou. Uma numerosa multidão o seguia e o comprimia.

Ora, achava-se ali uma mulher que, há doze anos, estava com uma hemorragia; tinha sofrido nas mãos de muitos médicos, gastou tudo o que possuía, e, em vez de melhorar, piorava cada vez mais. Tendo ouvido falar de Jesus, aproximou-se dele por detrás, no meio da multidão, e tocou na sua roupa. Ela pensava: “Se eu ao menos tocar na roupa dele, ficarei curada”. A hemorragia parou imediatamente, e a mulher sentiu dentro de si que estava curada da doença.

Jesus logo percebeu que uma força tinha saído dele. E, voltando-se no meio da multidão, perguntou: “Quem tocou na minha roupa?”

Os discípulos disseram: “Estás vendo a multidão que te comprime e ainda perguntas: ‘Quem me tocou?’”

Ele, porém, olhava ao redor para ver quem havia feito aquilo. A mulher, cheia de medo e tremendo, percebendo o que lhe havia acontecido, veio e caiu aos pés de Jesus, e contou-lhe toda a verdade.

Ele lhe disse: “Filha, a tua fé te curou. Vai em paz e fica curada dessa doença”. Ele estava ainda falando, quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga, e disseram a Jairo:  “Tua filha morreu. Por que ainda incomodar o mestre?” Jesus ouviu a notícia e disse ao chefe da sinagoga: “Não tenhas medo. Basta ter fé!” E não deixou que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e seu irmão João.

Quando chegaram à casa do chefe da sinagoga, Jesus viu a confusão e como estavam chorando e gritando. Então, ele entrou e disse: “Por que essa confusão e esse choro? A criança não morreu, mas está dormindo”. Começaram então a caçoar dele. Mas, ele mandou que todos saíssem, menos o pai e a mãe da menina, e os três discípulos que o acompanhavam. Depois entraram no quarto onde estava a criança. Jesus pegou na mão da menina e disse: “Talitá cum” – que quer dizer: “Menina, levanta-te!” Ela levantou-se imediatamente e começou a andar, pois tinha doze anos. E todos ficaram admirados. Ele recomendou com insistência que ninguém ficasse sabendo daquilo. E mandou dar de comer à menina.

Esse domingo é o 13º do Tempo Comum, em que o Evangelho nos narra a ressurreição da filha de Jairo. Jesus chega à cidade, e o chefe da sinagoga, Jairo, pede insistentemente, com grande humildade, pela sua filha que está doente. Esse pedido de Jairo é interessante porque é bastante humilde. Ele pede, pede com insistência, e coloca diante de Jesus uma realidade que é a experiência humana: “A minha filha está nas últimas”. Essa é a tradução que nós temos. No original grego se lê: “A minha filha eschatos echei”, “A minha filha está no fim”, está no eschaton, no último momento. Então, realmente, ela está para acabar. Essa realidade de que a menina está para acabar leva a Igreja a nos convidar a uma reflexão sobre o fato de que, embora seja uma experiência universal a de que nós todos estamos destinados à morte, é também uma realidade que nós somos imortais, ou seja, que, na realidade, existe algo de imortal em nós, que é a nossa alma. Embora nós experimentemos a morte física, existe realmente a realidade da imortalidade. 

Deixe eu explicar por que estou puxando a reflexão para esse lado da imortalidade da alma. Alguém pode pensar assim: “Ah, padre, isso não tem nada a ver com o Evangelho. O Evangelho não está falando de imortalidade da alma. O Evangelho está falando de uma menina que estava nas últimas. Jesus vai lá, vê o povo chorando e diz: ‘Não fiquem assim. A menina somente está dormindo’. Ele entra junto com os seus amigos mais íntimos, Pedro, Tiago e João, com os pais da criança e a ressuscita, dizendo: Talita cum, ‘Menina, levanta-te’. Pronto, é isso: Jesus fez uma cura milagrosa. Mais do que uma cura, Ele ressuscitou a menina. É uma ressurreição. Por que o senhor tem de falar sobre a imortalidade da alma? O senhor está manipulando as coisas. Não é isso que a liturgia quer nos ensinar”. 

Ora, a Igreja, quando escolhe aos domingos o Evangelho, sempre coloca, de forma geral, a primeira leitura como chave de leitura para o que a liturgia quer que vejamos no Evangelho. E a primeira leitura da liturgia deste domingo é tirada do livro da Sabedoria. E o que diz o livro da Sabedoria? Diz exatamente que Deus criou o homem para a imortalidade e que foi por inveja do diabo que a morte entrou no mundo. É interessante entender isso: nós fomos criados para a imortalidade, e a realidade da imortalidade, nós todos iremos vivê-la, quer sejamos bons, quer sejamos maus. Isso é uma coisa indiferente, ou seja, aquilo que Jairo está dizendo de sua filha: “Olhe, Jesus, minha filha está para acabar”, a liturgia está dizendo: “Jesus pode ressuscitar a sua filha. Só que acontece o seguinte: a sua filha não está para acabar. Por quê? Porque nós nascemos e jamais morreremos”. 

Essa frase não é minha, mas de uma jovem que morreu aos 28 anos de idade de câncer: a famosa Serva de Deus Chiara Corbella Petrillo. É uma Serva de Deus italiana que morreu recentemente, em 2012. Quer dizer, não fez ainda nem dez anos de sua morte, e ela já está sendo beatificada pela Igreja por causa do seu heroísmo e do seu grande amor. Deixe eu contar um pouco a história de Chiara. A partir disso, iremos entender o que a Igreja quer nos ensinar com essa leitura que diz que somos imortais e o que realmente podemos tirar de fruto desse Evangelho sobre a ressurreição da filha de Jairo.

Quem foi Chiara Petrillo? Foi uma jovem italiana, uma católica que teve sua experiência com Deus na Renovação Carismática Católica. Numa viagem de peregrinação a Medjugorje conheceu o seu noivo, apaixonou-se por ele, e depois se casou com ele. Acontece que, depois que eles se casaram (casaram-se inclusive em Assis, com grande devoção a São Francisco. Eram dois jovens católicos fervorosos, praticantes, amigos de Deus. Uma coisa linda), tiveram a primeira gravidez. Mas a criança era anencéfala. Os dois foram aconselhados a “interromper” a gravidez, eufemismo que todo o mundo usa para matar a criança. Eles disseram: “Não, nós não vamos fazer isso”. Por quê? Porque, uma vez que nós nascemos, nós existimos para sempre. Aquela criança pode não ter cérebro, mas tem alma. Aquela criança é imortal, tem uma alma imortal. “Ah, mas ele vai nascer para viver somente algumas horas de vida”. Sem problema. A gente a batiza, e ela ganhou o céu! Essa é a lição maravilhosa de Chiara!

Pois bem, a criança nasceu, viveu somente meia hora, mas se tornou filha de Deus e foi viver a glória do céu. Veio então uma segunda gravidez. Na segunda gravidez, novo drama: uma má formação na criança, que não tinha os membros inferiores. Mais uma vez o casal, crendo na vida eterna, crendo que a vida é um dom de Deus, foi até o fim. Sim, é lindo existir, é maravilhoso existir! Porque, uma vez que existimos nesse mundo aqui, já somos eternos: “Nascemos e jamais morreremos”. Não é só uma convicção católica. Até os filósofos pagãos chegaram à experiência clara, evidente, de que, dentro de nós, há alguma coisa imortal, imperecível. O nosso corpo perece; mas, se tivermos uma vida interior honesta, de ser humano profundo e reflexivo, veremos que há em nós algo de profundamente diferente dos animais. Há dentro de nós algo que não acaba, que não morre. 

Pois bem, Chiara e o esposo tiveram o segundo filho. Também ele morreu logo depois do nascimento, mas está no céu. Então fizeram os exames genéticos para ver se havia alguma incompatibilidade entre os dois, etc. Finalmente, depois de vários estudos, ela engravidou pela terceira vez de uma criança saudável. Mas aí veio a tragédia: quando ela estava já no quinto mês de gravidez, Chiara descobriu que tinha um câncer na língua. Só que, para detê-lo, ela, uma jovem de 28 anos, tinha de fazer imediatamente o tratamento de quimioterapia. Afinal, todo o mundo sabe que o câncer em pessoas jovens é galopante porque o metabolismo é muito ativo.

Só para deixar bem claro: ela teria o direito moral de fazer o tratamento de quimioterapia. “Ah, mas isso poderia prejudicar a criança, poderia matá-la”. Sim, mas não se trataria de um aborto. O prejuízo causado à criança seria indesejado e indireto. Moralmente falando, havia a possibilidade de realizar o tratamento. A moral católica não a obrigava a não se tratar, mas Chiara quis ir em frente: “Não, o meu filho é o meu filho, e eu, mesmo que morra, vou ter o meu filho”. E ela optou por não fazer quimioterapia. Quando o filho nasceu, o câncer já estava espalhado pelo organismo e era irreversível. 

Então, sabendo que ia morrer, ela escreveu uma pequena carta, um pequeno bilhete para o seu filho, que ia crescer sem nunca conviver conscientemente com a mamãe. Aos dois filhos anteriores ela deu o nome de Maria, e outro era Davide. Essa cartinha, escrita antes de Chiara morrer, dizia assim ao Francesco: “Vou para o céu, para cuidar de Maria e Davide. Você fica aqui com o papai. De lá eu rezarei por vocês. Meu filho, você é especial e tem uma grande missão. O Senhor o escolheu, e eu mostrarei a você o caminho a seguir, se você quiser abrir o seu coração. Confie em mim, vale a pena. Assinado: Mamãe”. 

Isso é fantástico! Nós nascemos e jamais morreremos. “Francesco, meu filho, eu vou ali, eu vou ali no céu, e daqui a pouco a gente se vê. Só que acontece o seguinte, meu filho: abra o seu coração, que eu de lá do céu vou lhe mostrar o caminho; de lá do céu, eu vou dizer a você qual é o caminho para o céu. Porque não adianta nada que eu esteja lá no céu junto com Maria e Davide se você e papai se perderem aqui na terra, não é? Vocês têm de se esforçar para chegar ao céu”. Essa é a grande história de Chiara Petrillo, uma Serva de Deus que viveu heroicamente aquilo que é a nossa fé católica, simples, que todos nós devemos ter: uma vez que você fomos concebidos, uma vez que existimos, somos para sempre. Não há esse negócio de que só temos essa vida e de que a vida eterna é uma coisa que iremos ganhar se formos bonzinhos porque, se formos maus, iremos desaparecer.

Não, não é isso! Todos nós somos eternos, a nossa alma é imortal. Morremos porque o nosso corpo se separa da alma, mas a alma é imortal. Precisamos entender isso. Temos uma alma eterna e nós precisamos, crendo nessa realidade, seguir os passos de Jesus e fazer exatamente o que Ele nos ensinou. Por quê? Porque, senão, teremos um destino eterno ruim. Estamos nesta vida, e nela o que está em jogo é se seremos eternamente felizes ou eternamente infelizes. Mas nós seremos eternos porque já somos eternos. O eterno está dentro de nós. A primeira leitura nos diz isso com toda a clareza. Não somente isso, a Igreja, com dois mil anos de ensinamento, e os filósofos, na filosofia perene, nos ensinam essa verdade: Deus criou o homem à sua imagem e semelhança. Isso quer dizer que Deus criou o homem com uma dimensão espiritual. Nós, seres humanos, somos imagem e semelhança de Deus. Os anjos também o são. Por quê? Porque nós temos essa realidade, esse componente espiritual: a nossa alma, que é eterna. 

Mas nós fomos feitos para quê? Deus nos chama para viver a eternidade felizes com Ele! Estamos aqui de passagem, estamos aqui para preparar o nosso céu. Como a vida muda, como a vida fica completamente diferente quando nos damos conta disso! Chiara Petrillo, embora estivesse com câncer, embora já tivesse perdido dois filhos, sempre repetia: “A vida é um presente maravilhoso de Deus”. 

Quantos minutos iremos passar neste mundo? Meia hora, como Maria, filha de Chiara? Ou mais tempo, como o Francesco, que conseguiu viver? Quando iremos morrer? Vivermos só 28 anos como Chiara viveu, ou até os 80, 90? Seja como for, o tamanho da vida não é o importante. O importante é a qualidade dessa vida, pois é isso o que decidirá se o eterno que nós já somos vai para a felicidade, ou se o eterno que nós já somos vai para a desgraça que não termina, chamada inferno. A alegria cristã invade o coração das pessoas quando veem que a morte não é o fim! A morte não é o ponto final. Para usar um lugar-comum, podemos dizer: a morte é uma vírgula, não é um ponto final, porque depois dela é que começa a história verdadeira, a história eterna.

É claro que a imortalidade da alma não é a única verdade em que cremos. Tanto os cristãos como os filósofos chegam à mesma conclusão: o ser humano é corpo e alma, e a alma é imortal. Até aí, a filosofia e o cristianismo estão de acordo. Só que nós, cristãos, sabemos uma coisa que os filósofos não sabem só pela pura filosofia. Deus revelou que, embora o corpo seja mortal, Ele irá ressuscitá-lo no último dia, e então, no fim da história, as nossas almas, que são imortais e eternas, serão reunidas com mais uma vez com o próprio corpo, umas para a felicidade eterna, outras para a desgraça eterna. 

Deus irá refazer a sua obra. Por quê? Porque, como diz o livro da Sabedoria, a morte entrou no mundo por inveja do diabo. Naturalmente falando, o homem estava destinado à morte. Por quê? Porque, é evidente, qualquer organismo vivo está destinado a perecer. Não há organismo de vida material que dure para sempre. Porém, Deus deu aos nossos pais, Adão e Eva, no paraíso, um dom que é chamado de “preternatural”, pelo qual Deus daria um jeito (misterioso, que não conhecemos) de eles não morrerem. Sim, Adão e Eva não iriam morrer fisicamente.

Acontece que o diabo entrou na história, seduziu os nossos primeiros pais, estes pecaram e jogaram fora os dons de Deus. Número um: jogaram fora o dom maior, que é o dom da graça, a amizade com Deus; número dois: jogaram fora os dons que Deus tinha dado para a natureza humana frágil, ou seja, os dons preternaturais de imortalidade, de não sofrer, não ter doenças etc. Tudo isso foi jogado fora. Mas isso não estava no projeto de Deus. No projeto de Deus estava determinado que nós não iríamos morrer. Não somente a nossa alma, que é naturalmente imortal, também o nosso corpo seria preternaturalmente imortal. Mas Adão e Eva jogaram fora isso, e agora todos morremos. No entanto, Deus, no fim dos tempos, irá ressuscitar milagrosamente a todos nós, uns para a vida eterna, outros para a miséria eterna.

Uma vez que temos claras as ideias, entendemos o que Jesus está nos dizendo neste Evangelho. Jesus, quando entra na casa de Jairo, ouve a notícia que dão ao pai da menina: “Oh, tua filha morreu. Por que incomodar o Mestre?”, mas Ele diz: “Não tenhas medo, basta ter fé”. Então tomou Pedro, Tiago e João, juntamente com os pais, entrou no quarto, mandou o povo parar de chorar: “Por que essa confusão e esse choro? Por que tudo isso, esse estardalhaço? A criança não morreu, está dormindo”. 

Qual foi a reação das pessoas? Gargalhadas e gargalhadas. Mas Jesus está dizendo isso por quê? Porque o corpo realmente morreu, mas a alma está viva. Por isso, quando estamos diante de um corpo morto, vemos que o ser humano composto se desfez, mas a pessoa não acabou: está como numa “vírgula”, num “repouso”, onde o corpo foi deixado. Eis por que chamamos a morte de “dormir”. E é por isso que até hoje nós católicos chamamos as necrópolis (necrópole é o lugar onde se enterram as pessoas, “necrópole” é “cidade dos mortos”) de cemitérios. O que é “cemitério”? Koimeterion, em grego, quer dizer “dormitório”. Ou seja: para nós, cristãos, um cemitério é um dormitório, baseados nessa palavra de Jesus: “Não morreu, está dormindo”. 

Claro, os corpos estão se corrompendo, mas existe ainda uma alma imortal. Podemos chamar aquilo de sono e devemos dizer ainda mais: não é um sono eterno, pois haverá um despertador. Quando o anjo vier com a trombeta, os corpos se levantarão, Chiara Petrillo se levantará outra vez, bela, jovem, inteira, sem câncer; os filhos dela, Maria e Davide, irão ressuscitar adultos, inteiros! Nós nos levantaremos para ir para o céu fazer festa!

Mas a pergunta é: o que estamos fazendo da nossa vida? Estamos nos preparando para a festa do céu? Ou estamos nos entregando à estupidez de procurar uma felicidade aqui, revoltada contra Deus, não seguindo os Mandamentos de Deus, para depois terminarmos nos perdendo eternamente? O que estamos fazendo da nossa vida? Somos eternos, lembremo-nos disso! Lembremo-nos da nossa alma imortal. Somos para sempre, não iremos acabar! Não há isso de carpe diem — “Aproveite o dia porque a vida é curta e passa logo”.

Não, meus irmãos! Nós, católicos, somos eternamente jovens. Por que um santo com 90 anos tem tanta juventude dentro de si? Porque, embora o corpo esteja alquebrado, ele sabe que a vida só começou, e é típica do jovem a alegria de saber que a vida só está começando. A vida só começou para nós! Repitamos a frase da Chiara Petrillo, que é tão importante para a leitura do Evangelho deste domingo: “Nós nascemos, mas jamais morreremos”. Nós somos eternos. Coragem! Vamos preparar a nossa vida eterna, vamos viver para o céu!


Oração para pedir a intercessão da serva de Deus Chiara Corbella Petrillo. — Ó Deus de infinita bondade, que, em vossa grande misericórdia, escolheste Chiara como vossa filha predileta e, com sabedoria, a guiaste no caminho do Evangelho ensinando-a, por meio de Maria, a estimar vosso Filho com amor apaixonado, seguindo-O, como esposa e mãe, no caminho da cruz com confiança inabalável. Fazei que a luz do Evangelho de Cristo resplandecente em Chiara reacenda a certeza da vida eterna na alma de nossos irmãos e, por intercessão dela, concedei-nos a graça que vos pedimos [fazer o pedido]. Também, se for de vossa vontade, fazei com que Chiara seja proclamada beata para nosso bem e para a glória de vosso Nome. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

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