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Texto do episódio
1673

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
(Mc 10, 46-52)

Naquele tempo, Jesus saiu de Jericó, junto com seus discípulos e uma grande multidão. O filho de Timeu, Bartimeu, cego e mendigo, estava sentado à beira do caminho. Quando ouviu dizer que Jesus, o Nazareno, estava passando, começou a gritar: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!” Muitos o repreendiam para que se calasse. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” Então Jesus parou e disse: “Chamai-o”. Eles o chamaram e disseram: “Coragem, levanta-te, Jesus te chama!” O cego jogou o manto, deu um pulo e foi até Jesus. Então Jesus lhe perguntou: “O que queres que eu te faça?” O cego respondeu: “Mestre, que eu veja!” Jesus disse: “Vai, a tua fé te curou”. No mesmo instante, ele recuperou a vista e seguia Jesus pelo caminho.

Neste 30.º Domingo do Tempo Comum, a Igreja proclama o Evangelho do cego de Jericó que milagrosamente foi curado por Nosso Senhor. Ao refletir sobre esse episódio, precisamos reconhecer que todos nós somos um cego Bartimeu; todos somos cegos e mendigos. Somos mendigos porque carecemos da graça de Deus, e somos cegos porque precisamos que a nossa fé aumente. Portanto, aquele que tem fé precisa de uma fé maior.

Assim, quando leram essa página do Evangelho, os Santos Padres da Igreja sempre identificaram nela esse processo extraordinário que é o da pessoa que sai da incredulidade e, passo a passo, de fé em fé, segue a trilha deixada por Jesus até Jerusalém. 

Trata-se, assim, de uma ascensão, de uma subida. Isso porque a cidade de Jericó localiza-se abaixo do nível do mar, na direção do Mar Morto; e sabemos que esse mar — que na verdade é um lago — está em uma falha geológica. Desse modo, Jesus sobe de Jericó para Jerusalém. E o que, misticamente, significa essa subida de Cristo? Vejamos: à luz da história, Nosso Senhor está a caminho de Jerusalém porque Ele sabe que lá deverá oferecer o seu sacrifício na Cruz — e isso já perfaz uma significação mística. 

Mas e quanto a nós? Qual é a nossa ligação com essa realidade? Como podemos subir com Jesus a Jerusalém? São Jerônimo, à semelhança dos outros Santos Padres, recorda-nos de que a palavra “Jericó” no original hebraico, “Yeriḥo”, refere-se à Lua. Sob uma perspectiva histórica, é provável que a cidade de Jericó tenha concentrado povos que prestavam culto à Lua, eram adoradores desse corpo celeste menor. Misticamente falando, para os Santos Padres, essa associação de Jericó com a Lua sempre simbolizou que o homem, quando vive na carne, é demasiado volúvel — é mutável como a Lua no céu. 

Sim, porque quando estamos sob a influência da carne, deixamo-nos levar por qualquer tipo de doutrina, de tendência carnal e de vício. É preciso que, agora, juntamente com Jesus, subamos para Jerusalém. À vista disso, nossa primeira petição a Nosso Senhor deve ser a fé. Nós vemos que o cego de Jericó, à beira do caminho, ouve falar da aproximação de Jesus; isso é interessante porque mostra como a fé se inicia: por meio da pregação. 

Quando nós ainda não críamos, alguém nos trouxe a Palavra de Deus. E, depois de a  ouvirmos, aquela verdade caiu em nosso coração e, assim, enxergamos a verdade. Sentimos que aquele pregador, com suas palavras, dirigia-se precisamente à nossa alma; ademais, sentimos também que aquelas palavras, no fundo, não eram novidade: é como se nós estivéssemos esperando por elas desde sempre embora já estivessem dentro do nosso coração. 

Esse fenômeno — vivido por muitas pessoas — foi explicado com bastante clareza pelos Santos Padres e pelos doutores místicos. O que se sucede é o seguinte: há a revelação externa e a revelação interna de Deus.

A revelação externa acontece quando ouvimos um pregador, ou então lemos um livro espiritual, pelo qual a Palavra de Deus vem a nós desde fora. Ou seja, nós a ouvimos por algum meio: Nosso Senhor revelou essa Palavra que, por meio do apostolado da Igreja, foi ecoando ao longo dos séculos, até finalmente chegar a nós.

Mas é preciso recordar que fomos criados por Deus e, por isso, Ele está presente em nosso coração. O que quer dizer que o Verbo divino, Jesus Cristo, faz-se presente dentro de nós — apesar de sermos ímpios, incrédulos e pecadores; por mais que sejamos até um Hitler, um Stálin ou um Nero. Ele está presente em nosso coração, tentando constantemente nos falar, mas normalmente não o ouvimos devido aos nossos pecados.

Assim, quando alguém prega a Palavra, e nós nos dispomos a ouvi-la, por graça de Deus, ela ecoa em nosso interior, entrando em sintonia com aquilo que já estava no nosso coração. Nesse momento, enxergamos, como num lampejo, a luz da verdade. Porém, essa verdade não é produto de um convencimento ordinário, por mera retórica. Mas nós entendemos perfeitamente que não é só a palavra do pregador que nos fala, mas há também uma Palavra que grita em nosso interior — é quando ambas entram em sintonia, a revelação externa encontra-se com a revelação interna. 

Esse é o momento no qual a pessoa percebe que esteve à espera daquela Palavra durante toda a sua vida. Eis como acontece uma conversão. E foi desse modo, a propósito, que aconteceu com o cego de Jericó. Ele ouve falar que Jesus se aproximava, e então creu; o cego deu o primeiro passo na fé, que teve como reação algo fundamental: a oração. 

Assim, aquele cego começa a gritar: “Filho de Davi, tem piedade de mim” (Mc 10, 48). Ele é o exemplo emblemático das pessoas que, no início da vida de fé, fazem orações bastante simples e um tanto primitivas, que às vezes podem até ser uma espécie de questionamento; como quem olha para a Eucaristia e, de coração sincero, reza interpelando Nosso Senhor sobre a sua presença real.

E o que fazer quando começamos a crer, mas notamos que a nossa fé ainda é vacilante? Ora, é preciso suplicar com confiança: “Senhor, eu creio, mas aumentai a minha fé”. Essa é, aliás, uma oração que as pessoas deveriam rezar todos os dias. Mesmo que a pessoa tenha vinte anos de vida cristã, seja padre, bispo, cardeal ou Papa, ainda assim, deveria pedir a fé, porque ela pode aumentar se a pedirmos com sinceridade. 

E a fé aumenta à proporção da nossa saída de Jericó, quando nos colocamos a caminho de Jerusalém, em companhia de Nosso Senhor; ou seja, quando nos afastamos das baixezas da carne. Como vimos, a palavra hebraica “Yeriḥo” quer dizer Lua; e esse corpo celeste é símbolo perfeito da realidade volátil e inconstante da carne, porque vivemos sob o domínio de várias realidades carnais que nos desestabilizam. E precisamos abandoná-las para nos colocar a caminho de Jerusalém, onde a Cruz nos espera. 

Continuando a observar o caminho do progresso espiritual, vemos que há a pregação, quando a revelação externa encontra-se com a interna. Depois, temos a oração, quando começamos a pedir a fé. Então, Ele ouve a nossa oração, assim como Nosso Senhor, neste Evangelho, ouviu a voz do cego e chama-o. É interessante observar que, quando o cego Bartimeu ouve o chamado de Jesus, ele tem um sobressalto e, abandonando o seu manto, apressa-se para estar diante de Cristo. 

E o que significa esse manto que é deixado pelo cego? Aqui, nós temos algo de grande importância: a virtude da fé está ligada àquela bem-aventurança dita por Jesus: “Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus” (Mt 5, 8). É preciso que tenhamos uma pureza de coração, e esse é o manto que o cego precisa abandonar. Nós jamais vamos nos curar da nossa cegueira se não abandonarmos de vez a luxúria, o sexo desregrado. 

E aqui é preciso explicar: sexo desregrado é o ato sexual praticado entre pessoas não casadas e também entre casados que têm relações íntimas fora da vontade de Deus. E isso porque o sexo do casal abençoado em santo matrimônio deve ser aberto à vida, sem pornografias, exotismos, jogos eróticos próprios de quem está na carne e vivendo de forma egoísta. Isso é próprio de quem não tem amor. Infelizmente, há casais que não são dois amores que se unem, senão dois egoísmos que fizeram um contrato. É preciso abandonar a luxúria.

A propósito, há dois vícios, dois pecados que nos aprisionam às obras da carne: a luxúria, que nos cega completamente; e a gula, que não nos cega totalmente, mas embota o nosso entendimento interior, deixando cega a “faca” da nossa inteligência, sem poder penetrar na realidade das coisas com eficiência. 

Com isso, infelizmente, aqueles que vivem presos às sensações, aos prazeres meramente físicos, não conseguem progredir na vida espiritual. Não conseguem, como o Evangelho de hoje nos mostra, dar o pulo do cego. O Evangelho diz: “O cego jogou o manto e deu um pulo” (Mc 10, 50). Alguém já viu um cego pular? Esse é o pulo, o salto da fé. Mas ele não só pulou, também abandonou o “manto” dos apegos carnais.

Em nossa experiência cotidiana, vemos esta dificuldade: a pessoa é supostamente sábia, tem pós-graduação e muitos títulos, mas é perfeitamente incapaz de entender a realidade mais elementar da fé. E por que isso acontece? Ora, porque essa pessoa leva uma vida desregrada, sexualmente depravada e, assim, será sempre cega. “Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus” (Mt 5, 8). Essa realidade é claríssima para aqueles que vivem a pureza, a qual implica, por exemplo, deixar de fixar o olhar na mulher mal vestida na rua, no corpo sugestivo no outdoor, na propaganda luxuriosa — todas essas coisas que nos levam a ter pensamentos maliciosos.

Urge buscarmos a pureza, abandonando de vez aquilo que achamos ser um pecado menor, porque, a bem da verdade, não é. E isso Nosso Senhor disse com clareza: “Quem olhar para uma mulher desejando-a no seu coração, já cometeu o adultério com ela em seu coração” (Mt 5, 28). Por isso, precisamos pedir a Deus a graça da pureza. Peçamos a Nossa Senhora que nos ajude, suplicando: “Minha mãe, eu quero te ver no Céu. Eu não quero ver essa mulher mal vestida, essa carne que logo apodrecerá no túmulo”. Por acaso, queremos trocar a visão de Nossa Senhora no Céu por um prazer passageiro? 

Assim, quando, confessados e em estado de graça, damos início à vida da pureza, percebemos que começamos a ter um entendimento melhor das coisas de Deus — conhecimento esse que antes não tínhamos. Mas por quê? Porque antes éramos cegos. Eis o manto que temos de abandonar: esses prazeres carnais que não nos edificam e que, pior, só servem para aumentar a tristeza em nosso coração e, ademais, para nos tornar espiritualmente burros — com a licença da palavra, mas é a verdade. 

Agora, nós conseguimos entender claramente por que certos teólogos que cultivam uma vida depravada, de sexo desregrado, embora tenham doutorado e pós-doutorado na Alemanha, são burros espiritualmente e não entendem as verdades mais básicas do Catecismo. Como vivem em concubinato e na promiscuidade, nunca entenderão coisa alguma. 

Então, vemos que o cego, depois de dar o seu pulo na fé, vai até Jesus, e Nosso Senhor pergunta-lhe: “O que queres que eu te faça?” — que se trata de uma pergunta retórica. Jesus quer ouvir o pedido: “Mestre, que eu veja”. E tal pedido é de suma importância para todos nós, não só aos iniciados na vida espiritual. São Josemaria Escrivá, por exemplo, antes de fundar o Opus Dei, era visto rezando e dizendo frequentemente esse mesmo pedido do cego Bartimeu: “Domine, ut videam”, “Senhor, que eu veja”. E o que, por fim, Deus revelou a Escrivá? O Opus Dei, a obra que ele foi chamado a fundar. 

Então, esse é o dom da inteligência que nós precisamos receber de Deus. Precisamos crescer espiritualmente. E o caminho é progredirmos de fé em fé. Agora, porém, sejamos bastante concretos. Imaginemos a nossa alma como uma pirâmide, com o topo, o corpo e a base: a nossa alma alimenta-se das coisas que estão na base da pirâmide, que são realidades provenientes ainda do mundo animal, isto é, são os nossos sentidos. Portanto, quando alguém, no âmbito da vida espiritual, relata que sentiu arrepios enquanto rezava, isso tem pouquíssima importância objetiva. No início da nossa vida espiritual, Deus permite-nos ter a experiência dessas pequenas consolações, mas elas não são o que realmente nos faz crescer. 

Essas consolações sensíveis estão na base da pirâmide; nesse estágio ainda estamos no nível inferior da vida espiritual. Se estamos nos comovendo por causa dos nossos sentimentos, por mais satisfatória que sejam essas experiências, tudo isso ainda é animal, ou seja, são manifestações do corpo. E Deus, em sua infinita sabedoria, quer que nós cresçamos e aprofundemo-nos. Por isso, Ele tira esses sentimentos, pondo-nos no andar de cima, por assim dizer — é quando passamos aos sentidos internos. 

E o que predomina no âmbito dos sentidos internos? A memória e a imaginação. Começamos a rezar e, nessa prática, aplicamos bastante a nossa imaginação — e isso não é algo ruim, não estamos condenando essas coisas, mas é preciso saber que elas demandam amadurecimento. Antes, no primeiro estágio, sentíamos as coisas, tínhamos — para usar um português coloquial — siricuticos. E se voltamos a sentir? Ora, se isso acontecer, foi porque Deus concedeu a graça para tal; mas não devemos procurar essas coisas, não devemos nos apegar às consolações. É preciso crescer. 

Escalando a pirâmide, chegamos agora ao segundo estágio, onde encontramos os sentidos interiores, que são a fantasia e a memória. Durante a oração, nós usamos bastante a fantasia — o que, reiteramos, não é algo ruim. A propósito, Nosso Senhor mesmo usava a fantasia. E isso porque Ele contou parábolas que, enquanto metáforas, são um perfeito exemplo de fantasia. Quando rezamos e pensamos nos mistérios da Paixão, vendo Nosso Senhor, no Horto das Oliveiras, suando sangue e sendo consolado pelo anjo, estamos usando a imaginação. Em determinado momento, essas coisas ganham uma simplificação, que é gradativa. 

Quando isso acontece, nós subimos para o andar superior, onde nós finalmente encontramos a vontade. Mas se trata de uma vontade específica: é a vontade de fazer o que Deus quer. Portanto, nós vemos que as pessoas que crescem espiritualmente contrariam a própria vontade a fim de cumprir a vontade de Deus. Assim, quando, por exemplo, uma cruz visita a vida delas, reagem de uma forma extraordinária: ficam felizes porque encontraram uma oportunidade para amar Jesus. 

É interessante observar que quando contrariamos a nossa vontade, não estamos mais no nível animal. Enquanto ainda estávamos na esfera da imaginação, ainda estávamos sob os efeitos do meio animal. Porém, agora que alcançamos a vontade, e a contrariamos abraçando a cruz, estamos fazendo o que animal algum é capaz de fazer.

Os animais podem ser contrariados pela realidade externa, mas eles não são capazes de contrariar a si mesmos; portanto, se ele não é capaz de se contrariar, ele não é capaz de abraçar a cruz. Ele não é capaz de amar. Mas nós subimos de nível. Nós estamos a caminho de Jerusalém com Jesus, onde Ele morrerá na Cruz. Estamos fazendo o que prega o Evangelho: “‘Vai, a tua fé te curou’. No mesmo instante, ele recuperou a vista e seguia Jesus pelo caminho” (Mc 10, 52). Aqui, quem segue Nosso Senhor já está no nível da vontade que abraça a cruz por amor a Cristo. 

Contudo, ainda não chegamos ao topo da pirâmide. Há mais um estágio: a inteligência — que está acima da vontade. Mas neste mundo, quando nos referimos à inteligência, referimo-nos a algo que busca a Deus na fé. E por quê? Porque Deus esconde-se neste mundo; Ele quer ser buscado. A vontade de Deus é que nós o amemos, mas Ele é um Deus escondido. E onde Deus se esconde? Na fé. Assim, na esfera da inteligência, nós começamos a crer cada vez mais profundamente nas verdades da fé, e isso de tal forma que não temos mais necessidade de provas e raciocínios. 

Então começamos simplesmente a crer, porque estamos embasados na autoridade de Cristo. E com isso nós temos um tal amor por Ele que assentimos com uma entrega total — esse é o momento no qual acontece a fé pura. Todavia, para que isso ocorra e cresçamos espiritualmente — claro que, aqui, já nos encontramos em um nível bastante superior —, será necessário manifestar o dom da inteligência que nós já recebemos no Batismo e na Crisma, mas que só se manifesta de maneira claríssima na vida dos santos. É dessa forma que nós crescemos espiritualmente.  

Nesta homilia, apresentamos muitos detalhes sobre o progresso na vida espiritual. Mas é importante entendermos que quem se apega demasiadamente à base da pirâmide, jamais progride. Nosso Senhor quer que nós interiorizemos isso cada vez mais e não nos conformemos com as consolações. É claro que Deus pode dar alguma consolação àqueles que estão já adiantados, pois todos usam a imaginação. Ninguém se torna anjo, mas continua ser humano. 

O Evangelho do cego Bartimeu é o nosso projeto de crescimento na fé. Em resumo, eis o caminho que precisamos trilhar: em primeiro lugar, é preciso ouvir a Palavra de Deus, que faz ressoar o Verbo interior que está em nosso coração. Começamos, então, a pedir mais fé, que é o que fará com que deixemos as obras da carne — a luxúria e a gula, aquilo que nos cega ou que embota o nosso entendimento. É quando damos o pulo para Cristo, que nos cura e nos dá vida nova. E essa nova vida é o resultado do abandono do manto sujo de quem mendigava as coisas deste mundo antes de crescer espiritualmente. 

Por fim, precisamos subir os andares da fé, que representam o nosso progresso espiritual. De início, nós temos consolações de Deus, mas depois passamos a usar muito a imaginação, até que finalmente abraçamos a cruz de contrariar a nós mesmos. Assim, com a nossa vontade livre, somos capazes de verdadeiramente amar Jesus. E, por último, a nossa inteligência cresce em uma fé intuitiva, isto é, uma fé que é dotada de certezas tão sólidas, que ainda neste mundo ela já começa a alicerçar-se em Deus — embora ainda só tenhamos acesso a Ele sob o véu da fé. Por isso, sigamos juntos com Jesus para Jerusalém, à semelhança do cego Bartimeu.

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