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Texto do episódio
747

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
(Lc 20, 27-40)

Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns saduceus, que negam a ressurreição, e lhe perguntaram: “Mestre, Moisés deixou-nos escrito: se alguém tiver um irmão casado e este morrer sem filhos, deve casar-se com a viúva a fim de garantir a descendência para o seu irmão. Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu, sem deixar filhos. Também o segundo e o terceiro se casaram com a viúva. E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos. Por fim, morreu também a mulher. Na ressurreição, ela será esposa de quem? Todos os sete estiveram casados com ela”.
Jesus respondeu aos saduceus: “Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento; e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram.
Que os mortos ressuscitam, Moisés também o indicou na passagem da sarça, quando chama o Senhor ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó’. Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, pois todos vivem para ele”. Alguns doutores da Lei disseram a Jesus: “Mestre, tu falaste muito bem”. E ninguém mais tinha coragem de perguntar coisa alguma a Jesus.

A controvérsia em que o Evangelho nos coloca hoje oferece mais uma ocasião de refletir sobre o celibato, isto é, o voto de castidade por amor ao Reino de Deus.

Encontramo-nos na cidade santa de Jerusalém. Aproximam-se de Jesus alguns dos saduceus, inimigos da ressurreição, a fim de o atraiçoarem em alguma palavra mal colocada que servisse de pretexto para desmerecê-lo aos olhos do povo e condená-lo de uma vez por todas.

Com uma história fictícia, que, segundo eles, envolvia um problema teológico sem solução, esperam conseguir pôr à prova a prudência de Cristo e o seu conhecimento das Escrituras. Uma mulher, de acordo com as prescrições da Lei (cf. Dt 24, 5s), casara-se sucessivamente com sete irmãos. De qual deles, portanto, ela será esposa depois da ressurreição dos corpos?

A resposta de Jesus não poderia ser mais inusitada: “As pessoas deste mundo se casam. Contudo, as que são julgadas dignas de ter parte naquele mundo e na ressurreição dos mortos, lá não se casam”.

Jesus aponta aqui para uma realidade, estranha à mentalidade dos judeus, que se tornaria, não só comum, mas um dos traços distintivos do cristianismo: a virgindade por amor a Deus, ou seja, a perfeita continência sexual enquanto expressão e expectativa daquele matrimônio místico e espiritual que os justos contrairão com o Senhor, Esposo das almas.

De fato, todos fomos feitos para o casamento, segundo as palavras do Criador: “Não é bom que o homem esteja só” (Gn 2, 18); o celibato, porém, ajuda-nos a lembrar que o verdadeiro e perpétuo casamento não é tanto o que se celebra entre os noivos neste mundo, cuja figura passa, quanto o que havemos de celebrar com Deus na glória do Céu.

Por isso, sejamos casados ou não nesta vida, todos temos de preparar-nos para o grande encontro, para as núpcias definitivas do Cordeiro imaculado.

Com que alma iremos comparecer ao banquete eterno: manchada, corroída pelo pecado, indigna de tão sublime Esposo ou, como deve ser, limpa, alvejada, exalando o suave odor da graça e do amor?

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ÁL
Álerson Lima
25 Nov 2024

Amém!

Responder
RC
Robson Cola
25 Nov 2024

Tudo que escolhemos praticar e praticamos neste mundo, deve ser a antecipação daquilo que acontecerá de forma infinitamente mais nobre, lá no Céu! Inclusive o casamento!

Responder
TT
Tarcísio Tolentino
23 Nov 2024

Belíssima explicação......

Responder
HA
Hermés Azevedo
23 Nov 2024

Muito difícil em dois aspectos:

Vínculo - como dizer que o vínculo entre casados cessou com a passagem do cônjuge? 

As almas continuam ligadas, atadas até mesmo na saudável saudade.

- Muitos casamentos importam!

Sim, a prudência da Igreja não condena outras uniões após o falecimento da carne de sua carne, unida no primeiro sacramento do matrimônio.

Se esta primeira alma recebeu o  julgamento particular e foi ou vai para o Céu (não sabemos se já saiu do purgatório e está no Céu - muito difícil imaginar também o inferno para esta alma) pode receber os joelhos diante do Santíssimo no agradecimento pelo cônjuge dado por Deus, seus frutos pela vida que viveram, e também pela indulgência que pode ser concedida, todos os dias, até a união perfeita das duas novamente, dessa vez no Céu

O(a)  celibatário(a) neste momento de separação com a morte do cônjuge, neste mundo, olha com todo amor e pacientemente (na graça de Deus) espera o dia em que possam na Vontade Dele trocarem aquele olhar, na forma da vida gloriosa a ser concedida, aquilo que somente os dois neste mundo conheceram.

Senhor, minha Mãe! Não permitam que a fraqueza carnal, macule o sacramento da primeira união, com outros arranjos.

Sim, reitero, se a consciência do casal para outra união estiver madura e a prudência da Igreja aprovar, por fé, baixemos humildemente nossas cabeças.

Deus abençoe,

Responder
ÁL
Álerson Lima
23 Nov 2024

Amém 

Responder
GF
Geraldo Filho
23 Nov 2024

Vivamos (e morramos) para Aquele que morreu por nós e vive para sempre; Deus de vivos e de Vida.

Responder
SL
Sanira Logrado
23 Nov 2024

Importante é esclarecedor 

Responder
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