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Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo Mateus
(Mt 25, 1-13)

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos esta parábola: “O Reino dos Céus é como a história das dez jovens que pegaram suas lâmpadas de óleo e saíram ao encontro do noivo.

Cinco delas eram imprevidentes, e as outras cinco eram previdentes.

As imprevidentes pegaram as suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. As previdentes, porém, levaram vasilhas com óleo junto com as lâmpadas.

O noivo estava demorando, e todas elas acabaram cochilando e dormindo. No meio da noite, ouviu-se um grito: ‘O noivo está chegando. Ide ao seu encontro!’ Então as dez jovens se levantaram e prepararam as lâmpadas.

As imprevidentes disseram às previdentes: ‘Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando’. As previdentes responderam: ‘De modo nenhum, porque o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar dos vendedores’.

Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa de casamento. E a porta se fechou.

Por fim, chegaram também as outras jovens e disseram: ‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’ Ele, porém, respondeu: ‘Em verdade eu vos digo: Não vos conheço!’ Portanto, ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia nem a hora”.

A parábola das dez virgens, narrada no Evangelho deste domingo, trata de como nós, católicos, devemos nos preparar para o encontro definitivo com Deus; ensina-nos, nas palavras de Santo Tomás, “as disposições interiores que precisamos para ser salvos”. Essa é a chave de leitura.

Muitas religiões pregam uma série de preceitos sagrados e regras morais para seus fiéis cumprirem como condição de salvação. O cristianismo, por outro lado, ensina que de nada adiantam as grandes obras externas se o coração não estiver retamente ordenado para Deus. Para os cristãos, a salvação depende muito mais do coração, da intimidade com o Senhor, do que das aparências externas. E é isso o que Jesus procura deixar claro na parábola das dez virgens.

Veja que até mesmo um ladrão pode ser aparentemente virtuoso, pode submeter-se a uma série de exercícios para conseguir atingir suas metas. Mas ninguém, em sã consciência, diria que esse criminoso, por mais “virtuoso” que fosse, é digno de ser imitado. A finalidade das suas ações mostra que seu coração não está ordenado para o bem.

O cristianismo insiste, portanto, que devemos fazer as coisas certas pelo motivo certo.

A parábola das dez virgens conta a história de um casamento e da expectativa para a chegada do noivo. Na verdade, o texto é uma alusão ao casamento entre Deus e o seu povo, entre Cristo e a Igreja, que deve acontecer na parusia, quando Jesus vier outra vez, com toda a sua glória, para julgar o gênero humano e levar os justos para o Céu.

Na época de Jesus, a festa de matrimônio ocorria na casa da esposa. Lá, ela se reunia com as amigas, que são as dez virgens, para aguardarem a vinda do esposo. Essas dez virgens são os cristãos que aguardam a vinda de Jesus. Em nossas almas deve arder esse fogo, esse desejo de Deus, a fim de que Ele venha fazer morada em nós.

Em seu sermão de número 93, Santo Agostinho fala dessas virgens como jovens intactas, de comportamento irrepreensível, e que fazem boas obras, o que é representado pelas velas acesas. Mas, nota Santo Agostinho, há uma diferença entre essas virgens: há cinco que são sensatas, pois fazem as coisas certas pelas razões certas, e outras cinco que são imprudentes, pois não têm a caridade no coração. Falta-lhes o óleo! As virgens prudentes, sensatas, trazem o óleo em pequenas vasilhas, isto é, trazem a caridade no coração, ao passo que as outras encontram-se vazias.

O óleo dessa parábola é a própria unção do Espírito Santo, o amor de caridade que torna todas as obras, por menores que sejam, meritórias diante de Deus. O amor torna tudo diferente. Como temos insistido aqui no site, o que santifica uma pessoa e faz com que ela se torne um grande santo não são as ações difíceis, mas o amor com que ela pratica as suas ações. São Paulo confirma esse ensinamento naquele seu famoso louvor à caridade, na I Carta aos Coríntios: Ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, de nada valeria!” (13, 3). De fato, se não houver esse amor, Jesus olhará para nós no dia de nosso juízo e, como o noivo da parábola, dirá: “Em verdade eu vos digo: Não vos conheço!” (v. 12).

Peçamos à Virgem Maria, ela que é a mais prudente de todas as virgens, para que sempre providencie o óleo da caridade para nossos corações!

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