Recentemente, uma pergunta curiosa tomou as redes sociais: “O que devo fazer para ser católico?”. Com a morte do Papa Francisco e a eleição do Papa Leão XIV, os olhos do mundo inteiro se voltaram para Roma; as pessoas presentes nas cerimônias fúnebres do Papa Francisco participavam com grande tristeza, mas também com muita fé. Pouco depois, teve início o Conclave e, novamente, na Praça de São Pedro ou diante da televisão em diversas partes do mundo, havia grande expectativa: esperava-se pela fumaça branca da chaminé da Capela Sistina. Tudo isso tocou o coração de muitas pessoas. E, curiosos, os jovens começaram a perguntar ao Google: “O que eu devo fazer para me tornar católico?”.
Em resposta, portanto, eu gostaria de dar algumas orientações a você que começou a voltar sua atenção para a Igreja Católica. Quero falar com você que já ouviu tantos comentários negativos sobre a Igreja em diversos lugares, mas que agora, de repente, foi surpreendido positivamente.
O quê, afinal, há de tão especial na Igreja Católica? Nós católicos cremos que Jesus não é simplesmente um homem que viveu há 2 mil anos; Ele é o próprio Deus. E isso é surpreendente. Deus é Pai, e Ele tem um Filho eterno, como proclamamos no Credo Niceno-Constantinopolitano: “Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro”. Esse Filho veio ao mundo para nos salvar. E o amor entre Pai e Filho é eterno, é o Espírito Santo. E a notícia maravilhosa é que Deus quer que nós participemos da sua vida. Mas, para que isso aconteça, é necessário que o Espírito Santo nos una a Jesus. E quando nos unimos a Jesus, começamos a fazer parte do corpo d’Ele.
Jesus tem apenas um corpo, que, neste mundo, é visível na Igreja Católica. É claro que os membros da Igreja têm pecados — nós sabemos disso desde o início. As pessoas acham que nós perdemos a fé na Igreja quando elencamos os pecados dos católicos, dos sacerdotes, dos papas; mas não é assim. Essas coisas não abalam a nossa fé.
Aliás, desde o início da história da Igreja nós já começamos com o pecado de Judas. Não negamos esta verdade: um Apóstolo escolhido por Jesus cometeu o pior de todos os pecados, a traição. Nosso Senhor permitiu que isso acontecesse simplesmente para que nós entendêssemos que, ao longo desses 2 mil anos, a Igreja, que é santa, teria no seu corpo visível pessoas menos dignas. Essa é a Igreja Católica, o corpo visível de Jesus presente neste mundo.
Mas é preciso dizer: não há só traidores na Igreja. Se você pretende contar a história da Igreja, não comece por Judas; conte a história de São Pedro, Apóstolo que derramou seu sangue por amor a Jesus. Assim, se você realmente quer ser católico, se ficou curioso para saber como as coisas são, eu tenho o seguinte conselho: comece a pedir a fé, mas com sinceridade. Esse é o primeiro passo. Seja sincero com Jesus: conte para Ele que você está sentindo-se atraído pela Igreja Católica; fale também que você nem sequer tem certeza se Ele existe ou se a Igreja Católica é verdadeira. Com sinceridade, diga para Nosso Senhor que, se Ele existe e a Igreja é verdadeira, que Ele permita que você faça parte desse milagre do Deus encarnado, que veio a este mundo para nos salvar.
Você precisa disso! O mundo está cheio de más notícias, mas a Igreja Católica quer trazer-lhe uma Boa-nova, o Evangelho. Há bondade neste mundo, porque o Amor se fez carne, fez-se um de nós.
Ora, e essa realidade do amor palpável, visível, do amor que se sente, que se conhece; do amor real e histórico, está presente há dois milênios na Igreja. De alguma forma, é como se a Igreja fosse a continuação do mistério da Encarnação, de Deus que, por amor, fez-se homem. Ele morreu na Cruz, ressuscitou e subiu aos céus. Mas, da sua glória, Jesus nos enviou o Espírito Santo — é assim que Ele sempre se faz presente em nosso meio.
Você quer conhecer a história da Igreja Católica? Conheça a história dos santos. Ora, os santos — unidos a Jesus pela fé, pela graça, pelos sacramentos e pela Igreja — vivem e se comportam divinamente. No meu site padrepauloricardo.org, há diversas aulas sobre a vida dos santos. Recomendo começar pelo curso sobre o Santo Padre Pio de Pietrelcina ou sobre Santa Teresinha do Menino Jesus, mas há muitos outros que você pode conhecer. Quando nós vemos o comportamento divino dos santos, ficamos realmente maravilhados — porque aquilo não pode ser somente humano, há algo de divino na Santa Igreja Católica.
Depois de conhecer os santos, você pode também começar a estudar o Catecismo da Igreja. Procure também entender o que você deve fazer para ser recebido na fé católica, o que acontece por meio dos sacramentos: o Batismo, a Crisma e a Primeira Comunhão. A graça de Deus brota de todos os Sete Sacramentos, é essa graça que faz os santos e que está presente ao longo da história da Igreja.
Portanto, deixe brilhar no seu coração a beleza da Igreja Católica. Essa beleza é refletida nos seus santos, na sua doutrina e nos seus sacramentos. Tudo isso é a imagem do próprio Cristo, o Filho de Deus que, por amor, veio a este mundo nos redimir. Assim, você descobrirá que, verdadeiramente, é lindo ser católico.
O que achou desse conteúdo?
Boa noite! Sacramentos podem levar mais rápido ao céu. Saber "Estado de Graça". Saber Indulgência Plenária, condições para recebê-la. Jejum e esmolas. Vida de Santos (se preferir, Painéis de Carlo Acutis e Família). Catecismo da Igreja Católica. Bíblia Sagrada, Jesus Cristo é a Palavra. Pode ser que receba o Espírito Santo. Pode receber provação ou tentação, por exemplo, "vozes", (cerca de 2 anos e 6 meses para a ofensa e 3 anos e 6 meses para a impudicícia reduzirem, mas pode variar, 7 purezas/1 impureza ou conforme pecados). Perseverar no bem. Afastar-se da paixão carnal (Na ressurreição, os homens não terão mulheres nem as mulheres, maridos; mas serão como os anjos de Deus no céu. Mateus 22:30). Pode sujeição do mal. Paz e Bem. Rainha dos Anjos e Santos! Gratitude. São Miguel Arcanjo, São Gabriel Arcanjo, São Rafael Arcanjo, rogai por nós! Santo Anjo da Guarda, rogai por nós! A todos os Anjos e Santos de Jesus Cristo, rogai por nós. Amém e Amém!