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Texto do episódio
02

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
(Mt 6, 7-15)

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras.

Não sejais como eles, pois vosso Pai sabe do que precisais, muito antes que vós o peçais. Vós deveis rezar assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.

De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará. Mas, se vós não perdoardes aos homens, vosso Pai também não perdoará as faltas que vós cometestes”.

No Evangelho de hoje, Jesus nos ensina o Pai-nosso. Estamos no ano de S. José. Essa é a Quaresma do ano de S. José, e a Igreja nos deu um grande presente: a possibilidade de receber uma indulgência plenária se meditarmos, durante meia hora, a oração do Pai-nosso. “Um Pai-nosso por meia hora?” Sim, e daria para muito mais, até para um retiro de trinta dias, apenas com o Pai-nosso! O Pai-nosso compõe-se de sete pedidos. Ele começa aquecendo-nos o coração com uma confiança plena: “Pai-nosso que estais nos céus”, e os céus onde Deus está são também o nosso coração, se estamos em estado de graça. O Pai está muito perto de nós. — 1) Depois vêm os sete pedidos: “Santificado seja o vosso nome”. Precisamos recordar-nos de louvar a Deus. A primeira coisa a ser feita na oração é louvar, agradecer e adorar a Deus por sua imensa majestade, dar-lhe graças pelos imensos benefícios que nos concede; mas isso não é possível sem a virtude da fé. Para santificar o nome de Deus, é preciso exercer a fé agradecendo e adorando a Deus. — 2) O segundo pedido é: “Venha a nós o vosso Reino”. Aqui, nossa esperança se alarga pelo fato de haver um lugar para nós no céu. Há quanto tempo não rezamos por nossa salvação e pela das pessoas a quem amamos? — 3) Então, vem o terceiro pedido: “Seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu”. Fazer a vontade de Deus é ter caridade, é amar, é unir a nossa vontade à de Deus. Mas como é possível que nós, palhas, nos unamos ao fogo, sem arder em chamas de imensa caridade? Mudemos de vontade. Se sabemos rezar direito, mudamos de cabeça. Ninguém vai rezar sem querer mudar. Não rezamos para mudar a vontade de Deus, mas a nossa. — 4) Em seguida, vem o quarto pedido: “O pão nosso de cada dia nos dai hoje”. Pedir o pão nosso é, antes de tudo, pedir o pão espiritual, porque Deus não quer que ganhemos na loteria, fiquemos “ricaços” e tenhamos muitos bens materiais. Sim, Ele nos dá bens materiais, mas apenas na medida em que são necessários à nossa salvação. É importante pedir o pão espiritual da Eucaristia, o pão do ensinamento correto que vem do Magistério perene da Igreja. É necessário pedir o pão da graça, que nos dá as virtudes necessárias para alcançar a salvação. Esse é o pão de cada dia, e Deus quer que o peçamos todos os dias, como aquele maná do deserto que, se guardado para o dia seguinte, apodrecia. Por isso temos de rezar todos os dias: é o pão cotidiano, é o pão de cada dia. Esses são os quatro primeiros pedidos do Pai-nosso, que são pedidos positivos. Depois, vêm pedidos negativos. — 5) O maior obstáculo à nossa salvação é o pecado: “Perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”, ou seja, é preciso livrar-se dos próprios pecados. Já fomos nos confessar? É Quaresma. Estamos em estado de graça? Peçamos perdão de nossos pecados. Esse é o verdadeiro e grande obstáculo que nos impede de ir para o céu. — 6) Ora, uma vez que pedimos perdão dos pecados, começa a batalha, a batalha contra a tentação: “E não nos deixeis cair em tentação”. Deus não prometeu que seria fácil. Ele gosta de ver-nos lutar, porque quem não luta por nada não amada nada. Mas Deus quer que o amemos; portanto, existe a luta contra a tentação. — 7) Eis o sétimo e último pedido: “ Mas livrai-nos do mau”. Antes de tudo, livrai-nos do maligno, porque Satanás não tem outra coisa que fazer. Somos nós que descansamos e, às vezes, nos esquecemos de Deus, o diabo porém não se esquece nunca: ele está o tempo todo prestando atenção, porque sua única missão é levar-nos para o inferno, enquanto a nossa única missão é, obedecendo ao nosso santo anjo da guarda e abrindo-nos à graça de Deus, alcançada por tantos santos intercessores e merecida por Nosso Senhor Jesus Cristo na cruz, a nossa única missão é ir para o céu. — Meditemos o Pai-nosso durante meia hora; depois, cumpramos as condições costumeiras para lucrar uma indulgência plenária: confissão, comunhão e oração nas intenções do Santo Padre. Durante o ano de S. José, vivamos a grande oportunidade espiritual que o Pai-nosso nos oferece!

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