Na aula passada o tema abordado foi a obsessão e suas formas. Nesta, será a terapia para ela. Em primeiro lugar, necessário se faz recordar o seu diagnóstico, ou seja, de que na esmagadora maioria dos casos a obsessão se dá, por permissão divina, para pessoas em elevado grau de santidade. Assim sendo, preliminarmente, o diretor espiritual dessa pessoa deve observar qual o perfil espiritual dela. Se existirem claros sinais de santidade ou de que ela se encontra num caminho de santidade, de fato, poderá ser uma obsessão.
Um segundo ponto é distinguir a obsessão da tentação. Para tanto, é salutar recordar que a tentação nem sempre é clara, no mais das vezes ela se confunde com as paixões pessoais, com o mundo, com a carne, até mesmo com o diabo, tudo junto. Os fatores não se excluem. Já a obsessão é claramente uma ação demoníaca. Além disso, deve ser levado em conta o perfil psicológico, até mesmo psiquiátrico da pessoa. Se existir um histórico de doença mental, a possibilidade de obsessão pode ser excluída, o que não significa que não haja ali uma ação demoníaca, mas não necessariamente uma obsessão.
As duas doenças psiquiátricas que devem ser analisadas no caso...