Todos conseguem perceber que vivemos uma grave crise da masculinidade, onde muitos homens renunciam à sua missão dentro da família ou da sociedade, para ter uma vida mais cômoda, livre de desafios e entregue à vaidade e aos prazeres. Esse é o retrato daquilo em que o homem se transforma quando se torna escravo das próprias fraquezas.

Mas há quem tente defender que esse seria o novo paradigma da masculinidade, alegando que, como tudo está em constante mudança, também o homem mudou e, nos dias atuais, assumiu uma versão mais light, menos extenuante e mais despreocupada.

Como reação a essa visão relativista do homem, iniciou-se nos porões da internet a tentativa de restaurar uma versão embrutecida da masculinidade, na qual é indispensável ter músculos, deixar a barba e agir com brutalidade, passando por cima de tudo e de todos, sem ser influenciado por emoções.

Mas todas essas visões estão erradas, ou porque partem do pressuposto de que não existe uma identidade masculina, ou porque distorcem essa identidade, reduzindo-a a questões biológicas e a comportamentos superficiais.

Em meio a tanta confusão e deturpação, este curso nos leva a descobrir o que é realmente a masculinidade e como construí-la por meio de um processo educacional alicerçado nas virtudes.