Na plenitude dos tempos, o Verbo eterno de Deus assumiu uma carne sofredora, passou pelos mais tremendos suplícios e morreu vergonhosamente na Cruz — tudo a fim de mostrar o quanto nos ama e resgatar a muitos da morte eterna.

Após a Ressurreição, porém, o corpo de Cristo Jesus já não pode mais nem sofrer nem morrer. As marcas de sua crucificação permanecem abertas em seu corpo, mas como chagas gloriosas, testemunhas perenes de seu amor infinito por cada um de nós. 

Eis a boa notícia pela qual somos chamados a nos alegrar neste tempo da Páscoa: o Senhor ressuscitou verdadeiramente. E, com estes mesmos olhos carnais que a terra há de comer, nós o contemplaremos um dia — assim como os Apóstolos o viram, primeiras testemunhas que foram da Ressurreição.

Esta homilia foi feita pelo Padre Paulo Ricardo neste dia 1.º de abril de 2024, segunda-feira da Oitava de Páscoa, durante Missa matutina na Paróquia Cristo Rei, em Várzea Grande (MT).