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Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
(Mt
13, 36-43)

Naquele tempo, Jesus deixou as multidões e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: "Explica-nos a parábola do joio!" Jesus respondeu: "Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem. O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que pertencem ao Maligno. O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os ceifadores são os anjos. Como o joio é recolhido e queimado ao fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: O Filho do Homem enviará os seus anjos e eles retirarão do seu Reino todos os que fazem outros pecar e os que praticam o mal; e depois os lançarão na fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes. Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça".

Hoje, dia em que celebramos a memória do grande moralista e fundador da Congregação do Santíssimo Redentor, Santo Afonso Maria de Ligório, o Evangelho nos traz a explicação da parábola do joio, na qual Jesus compendia toda a história da Igreja. Se na parábola do semeador (cf. Mt 13, 1-32; Mc 4, 1-20; Lc 8, 4-15), por um lado, o terreno somos nós e a semente, a palavra de Deus, na parábola do joio, por outro, o campo representa o mundo e o trigo, os filhos do Reino. O joio, por sua vez, são os que pertencem ao Maligno e, misturados entre os fiéis, somente aparentam ser cristãos, quando na verdade não passam de membros mortos do Corpo de Cristo, de "membros" totalmente extirpados e carentes de vida sobrenatural, por terem perdido a fé, que é o vínculo que nos une ao Senhor [1].

De fato, a nota distintiva que permite discernir quem dentre os cristãos é membro vivo e real da Igreja, Corpo Místico de Cristo, é, além do caráter batismal e do estado de graça, a reta fé, princípio da vida eterna cuja consumação se dará na glória do Céu. Eis porque é importantíssimo que a defendamos e alimentemos diariamente, mantendo-nos no amor de Deus pela observância de seus Mandamentos e pedindo sem cessar que Ele enraíze ainda mais em nosso coração esta virtude tão necessária, fundamento da justificação, sem a qual "é impossível agradar a Deus" (Hb 11, 6) e chegar à comunhão de seus filhos e familiares (cf. Jo 15, 15; Ef 2, 19). — Que Santo Afonso Maria de Ligório, que dedicou seus melhores esforços para defender a santa fé católica e apostólica, alcance-nos do Todo-Poderoso o incremento desse dom celeste e a graça de o conservarmos cândido, imaculado e digno de ser apresentado diante do tribunal de Nosso Senhor.

Nota

  1. Vale a pena lembrar que "o cristão em pecado mortal permanece unido radicalmente — na raiz — a Cristo pela fé e a esperança informes (ou seja, sem a caridade, que as vivifica), a não ser que tenha pecado contra a mesma esperança (em cujo caso pode restar-lhe ainda a fé informe) ou contra a mesma fé (em cujo caso ele é privado totalmente de toda vida sobrenatural, ainda que permaneça em sua alma o caráter batismal, que não se pode perder nunca, nem mesmo no inferno)" (A. Royo Marín, La Virgen María. Madrid: BAC, 1968, p. 133, n. 98, nota 29).
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