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Christo Nihil Præponere"A nada dar mais valor do que a Cristo"
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Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
(Lc
7, 11-17)

Naquele tempo, Jesus dirigiu-se a uma cidade chamada Naim. Com ele iam seus discípulos e uma grande multidão. Quando chegou à porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único; e sua mãe era viúva. Grande multidão da cidade a acompanhava. Ao vê-la, o Senhor sentiu compaixão para com ela e lhe disse: "Não chores!"

Aproximou-se, tocou o caixão, e os que o carregavam pararam. Então, Jesus disse: "Jovem, eu te ordeno, levanta-te!" O que estava morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe. Todos ficaram com muito medo e glorificavam a Deus, dizendo: "Um grande profeta apareceu entre nós e Deus veio visitar o seu povo". E a notícia do fato espalhou-se pela Judeia inteira e por toda a redondeza.

Em 19 de setembro de 1846, na comuna de La Salette-Fallavaux, Nossa Senhora aparecia a dois jovens pastores, Mélanie Calvat, de 14 anos, e Maximino Giraud, de 11. Esta aparição situa-se no delicado contexto social em que a França de então se encontrava. A Revolução, o Terror Jacobino, o Império Napoleônico, a trágica decadência moral e religiosa daí decorrente são as marcas distintivas de um dos mais delicados períodos da história francesa. A Virgem SS., vale a pena lembrar, já aparecera em 1830 à religiosa Santa Catarina Labouré e apareceria outra vez, em 1858, a Santa Bernadette Soubirous, em Lourdes. Em todas essas aparições, o que Nossa Senhora deseja é fazer acordar a França, berço das revoluções, e tirá-la da letargia moral, do esquecimento de Deus, do rechaço dos Mandamentos a que ela tinha sucumbido. Diante deste triste panorama, Nossa Senhora se apresenta em La Salette como uma bela Senhora que, em prantos e soluços, revela que a sociedade, devido à sua impiedade, tem sido castigada; as instituições se degradam, os campos já não produzem, a fome invade as casas, as famílias se desfazem. E isto não só por causa dos pecados sociais — dos adultérios, dos homicídios, dos furtos, da cobiça —, mas antes, e sobretudo, por causa da blasfêmias, dos juramentos vãos, do desprezo pela Santa Missa, da desobediência ao descanso dominical. Nossa Senhora prediz ainda maiores castigos, devidos à nossa indolência, à idolatria da "deusa" Razão, e revela o quão irracionais nos tornamos, degradados abaixo de nossa própria natureza, quando damos as costas Àquele que, sendo a Verdade, é fonte de todo bem, toda ordem, de toda beleza. Nós, porém, que sabemos que a finalidade de nossa vida sobre a terra não é senão amar e servir a Deus, desprezemos a mentalidade do mundo, tão avessa aos bens do espírito, e ordenemos toda a nossa existência — em seus menores e mais "insignificantes" detalhes — Àquele que é nosso Princípio e Fim, Autor e Criador, Pai e Amigo, Senhor e Salvador. — Nossa Senhora de La Salette, rogai por nós!

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