Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
(Lc 4, 38-44)
Naquele tempo, Jesus saiu da sinagoga e entrou na casa de Simão. A sogra de Simão estava sofrendo com febre alta, e pediram a Jesus em favor dela. Inclinando-se sobre ela, Jesus ameaçou a febre, e a febre a deixou. Imediatamente, ela se levantou e começou a servi-los.
Ao pôr do sol, todos os que tinham doentes atingidos por diversos males, os levaram a Jesus. Jesus punha as mãos em cada um deles e os curava. De muitas pessoas também saíam demônios, gritando: "Tu és o Filho de Deus". Jesus os ameaçava, e não os deixava falar, porque sabiam que ele era o Messias.
Ao raiar do dia, Jesus saiu e foi para um lugar deserto. As multidões o procuravam e, indo até ele, tentavam impedi-lo de as deixar. Mas Jesus disse: "Eu devo anunciar a Boa-Nova do Reino de Deus também a outras cidades, porque para isso é que eu fui enviado". E pregava nas sinagogas da Judeia.
Em uma leitura espiritual, Santo Tomás compara a febre da sogra do Apóstolo à "alma que se abrasa no fogo da concupiscência" (In Matt., VIII, 3, 14). Ao pôr do sol, Jesus cura também vários doentes e endemoninhados, pelos quais se pode entender, respectivamente, os que pecam por ignorância e os que pecam por malícia (cf. In Matt., VIII, 3, 16).
Tocados pela santíssima humanidade de Cristo que age por meio dos Sacramentos, podemos, ainda hoje, ser livres desses males que atingem o apetite sensível, a inteligência e a vontade. Assim impulsionados pela graça divina, também nós somos chamados a nos levantarmos e colocarmos a serviço do Senhor e dos irmãos.
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