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Christo Nihil Præponere"A nada dar mais valor do que a Cristo"
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Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
(Mt
12, 46-50)

Naquele tempo, enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. Alguém disse a Jesus: "Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo".

Jesus perguntou àquele que tinha falado: "Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?" E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: "Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe".

Celebramos hoje com grande alegria a festa de Nossa Senhora do Carmo. Para bem aproveitarmos essa celebração, convém-nos considerar um dos principais aspectos da espiritualidade carmelita. A intuição fundamental desta escola espiritual, com efeito, é a inabitação de Deus na alma do justo: é num espírito em estado de graça que o Senhor encontra, por assim dizer, o seu "jardim de delícias", pois quando estamos em sua amizade, Ele vem, "à hora da brisa da tarde" (Gn 3, 8), morar em nosso coração, vem fazer-nos íntima companhia, vem estar conosco como verdadeiro e fidelíssimo Amigo.

E que "jardim" mais perfeito, mais belo, mais puro, mais ameno e agradável Deus poderia encontrar na terra senão a alma da Bem-aventurada Virgem Maria? Quem mais poderia estar tão intimamente unida a Deus senão a Mãe do Filho de Deus? Qual dentre as criaturas, enfim, poderia aproximar-se tão sublimemente da santidade do Altíssimo senão aquela escrava que, com o seu "sim", mereceu ser exaltada sobre todos os querubins e serafins? Ela, mais do que todos os outros homens, soube agradar, amar e servir a Deus com um coração perfeitamente indiviso e generoso, sendo-lhe serva, mas também amiga; Mãe, mas sem deixar de ser filha.

Como Mãe bendita e amorosa, Nossa Senhora do Carmo quer hoje tomar-nos pela mão, a fim de que com Ela aprendamos a não ter "medo" da amizade de Deus, a não nos escondermos dEle "no meio das árvores" (Gn 3, 8). Deixemo-la aquietar o nosso coração perturbado pelo pecado, para que nos tornemos dóceis à justíssima e amabilíssima vontade de Nosso Senhor, que nada mais quer senão vir à nossa alma para estar familiarmente conosco. Recorramos neste dia à Virgem Santíssima e peçamos-lhe, com confiança de filhos e filhas: — Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

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