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Christo Nihil Præponere"A nada dar mais valor do que a Cristo"
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Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
(Lc 16, 1-8)

Naquele tempo, Jesus disse aos discípulos: “Um homem rico tinha um administrador que foi acusado de esbanjar os seus bens. Ele o chamou e lhe disse: ‘Que é isto que ouço a teu respeito? Presta contas da tua administração, pois já não podes mais administrar meus bens’.

O administrador então começou a refletir: ‘O senhor vai me tirar a administração. Que vou fazer? Para cavar, não tenho forças; de mendigar, tenho vergonha. Ah! Já sei o que fazer, para que alguém me receba em sua casa quando eu for afastado da administração’.

Então ele chamou cada um dos que estavam devendo ao seu patrão. E perguntou ao primeiro: ‘Quanto deves ao meu patrão?’ Ele respondeu: ‘Cem barris de óleo!’ O administrador disse: ‘Pega a tua conta, senta-te, depressa, e escreve cinquenta!’ Depois ele perguntou a outro: ‘E tu, quanto deves?’ Ele respondeu: ‘Cem medidas de trigo’. O administrador disse: ‘Pega tua conta e escreve oitenta’.

E o senhor elogiou o administrador desonesto, porque ele agiu com esperteza. Com efeito, os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz”.

S. Leão I, chamado Magno, esteve à frente do governo visível da Igreja num momento mais do que delicado, em que, de uma lado, invasões bárbaras de um Átila punham em perigo a cristandade e, de outro, heresias cristológicas de um Eutiques ameaçavam a pureza da fé católica e ortodoxa. Como pastor sábio e prudente, S. Leão Magno cumpriu de modo admirável sua missão, enquanto sucessor do bem-aventurado Pedro, de confirmar seus irmãos na fé. Sua famosa carta ao então Patriarca de Constantinopla, S. Flaviano, contém uma exposição primorosa do que é a verdadeira fé da Igreja em Jesus Cristo: sem deixar de ser perfeitamente Deus, e sendo ao mesmo tempo inteiramente homem, em Nosso Senhor há uma só pessoa — a pessoa divina do Verbo —, que assumiu uma natureza humana com tudo o que lhe é próprio. Cremos, com efeito, que há um só e mesmo Cristo, Filho e Senhor unigênito, em duas naturezas, sem confusão, sem mudança, sem divisão, sem separação, de sorte que, embora unidas na mesma hipóstase do Verbo, elas permaneceram e sempre hão de permanecer perfeitamente íntegras e inconfusas, cada uma com suas propriedades. Pois um só é o Senhor Jesus Cristo, Filho unigênito do Pai, pelo qual temos acesso à divindade, no qual encontramos um mediador para interceder por nós junto ao Altíssimo e pelo qual recebemos a graça de, por uma participação inefável e misteriosa, nos associarmos à natureza divina, não como uma gota que se funde com o oceano, mas como filhos pela justiça e co-herdeiros com Cristo da bem-aventurança eterna. — Que S. Leão Magno rogue hoje por todos nós e nos alcance daquele cuja verdade pregou o incremento e a pureza da fé católica, apostólica e ortodoxa.

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