CNP
Christo Nihil Præponere"A nada dar mais valor do que a Cristo"
Todos os direitos reservados a padrepauloricardo.org®

Aproveite a maior promoção do ano!

Descontos regressivos:
quanto antes você assinar, maior o desconto. A partir de 45% na assinatura anual.

  • Descontos diminuem com o tempo;
  • Quanto antes você assinar, maior o desconto;
  • 50 cursos à sua disposição;
  • Biblioteca de livros digitais para complementar seus estudos;
  • Acesso a transmissões exclusivas para alunos;
  • Participação no programa Studiositas;
  • Condição especial na compra dos livros da Editora Padre Pio;
Assine agora
  • 38
  • 39
  • 40
  • 41
  • 42
  • 43
Texto do episódio
90

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus 
(Mt 6, 1-6.16-18)

Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: “Ficai atentos para não praticar a vossa justiça na frente dos homens, só para serdes vistos por eles. Caso contrário, não recebereis a recompensa do vosso Pai que está nos céus. Por isso, quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem elogiados pelos homens. Em verdade vos digo: eles já receberam a sua recompensa. Ao contrário, quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita, de modo que a tua esmola fique oculta. E o teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa. Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar em pé, nas sinagogas e nas esquinas das praças, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo: eles já receberam a sua recompensa. Ao contrário, quando tu orares, entra no teu quarto, fecha a porta e reza ao teu Pai que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa. Quando jejuardes, não fiqueis com o rosto triste como os hipócritas. Eles desfiguram o rosto, para que os homens vejam que estão jejuando. Em verdade vos digo: eles já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, para que os homens não vejam que tu estás jejuando, mas somente teu Pai, que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa”.

Iniciamos hoje o Tempo da Quaresma, um período de grande mortificação. E por que a Igreja nos coloca esse tempo de penitência? Em toda Quarta-feira de Cinzas, nós vamos à Igreja para receber cinzas que são colocadas na nossa cabeça, enquanto o padre pronuncia aquelas palavras que ecoam pelos séculos: “Memento homo”, lembra-te, homem, “quia pulvis es et in pulverem reverteris”, tu és pó e ao pó hás de voltar. Com isso, a Igreja nos recorda que um dia o mundo se tornará pó e cinza. 

Será que estamos construindo a nossa casa sobre a rocha firme, ou a estamos construindo em cima da areia, e virá o vento, a tempestade, e grande será a ruína? São esses pensamentos que devem nos acompanhar no início da Quaresma. Nós precisamos compreender que estamos neste mundo de passagem, preparando nosso retorno para a Pátria do Céu. Estamos no mundo, mas não somos dele.

Nós, porém, marcados pelo pecado original, esquecemos disso e começamos a nos adaptar ao mundo. Adquirimos uma mentalidade mundana e ignoramos o fato de que nossa pátria não é aqui.

A Igreja, como grande pedagoga, quer que recebamos cinzas na cabeça, feitas com os ramos e folhas de palmeiras abençoados no Domingo de Ramos do ano passado, para nos recordar de uma outra cinza: a que nós seremos quando formos decompostos no túmulo.

Ao longo dos séculos, muitas pessoas foram tomadas de surpresa por esta verdade tão esquecida: a de que vamos morrer. Por isso, precisamos sempre terminar o dia com um exame de consciência, pedindo perdão a Deus e colocando-nos humildemente diante dele, porque não sabemos quando partiremos desta vida.

O Tempo da Quaresma é um período para intensificarmos essa experiência e o conhecimento dessa verdade, para que nos lembremos do quão passageiras são as alegrias deste mundo.

Portanto, façamos propósitos de mortificação, dando um pouco de “morte” aos nossos gostos e à nossa mentalidade mundana, e lembrando-nos de que as alegrias deste mundo são efêmeras, brotam de manhã como a erva e de tarde já murcham e fenecem.

O que achou desse conteúdo?

Mais recentes
Mais antigos
Texto do episódio
Comentários dos alunos