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História da Missa

A disciplina do “arcano”

Se ganhássemos uma pedra preciosa, não faríamos outra coisa senão protegê-la, guardá-la num cofre e esforçar-nos para salvá-la dos assaltantes. Foi justamente o que fez a Igreja primitiva com o tesouro da Eucaristia. Daqui nasce o princípio: “As coisas santas, aos santos”, e também a disciplina do “arcano”.

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Dando continuidade ao módulo, sigamos com a história do desenvolvimento orgânico da liturgia que culminou no rito latino celebrado até a reforma litúrgica pós-Vaticano II. 

É muito importante martelar essa noção do desenvolvimento orgânico, pois é ele que nos vai garantir o senso de que a liturgia é algo precioso que recebemos e portanto devemos preservar. E devemos preservar para ter certeza de que celebramos hoje aquilo que foi instituído dois milênios atrás por Nosso Senhor.

Diga-se que é nessa noção de uma tradição litúrgica que está a grande diferença entre a Igreja Católica e as comunidades protestantes. Os protestantes acham que a fidelidade ao cristianismo se dá magicamente pela adesão a um livro: a Bíblia. O critério para aferir se o sujeito é ou não cristão é a leitura costumeira da Bíblia. Se na igreja em que ele congrega se faz a leitura da Bíblia, é fato líquido que se trata de um ambiente cristão. 

No entanto, Nosso Senhor Jesus Cristo não escreveu uma Bíblia; Ele fez foi a Igreja. Igreja que iniciou no Antigo Testamento como o povo de Israel e foi reformada no Novo Testamento a partir dos doze Apóstolos. Nasceu ali um novo povo de...

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