Dando continuidade ao nosso curso, gostaríamos de falar agora sobre o Cânon Romano. Mas, antes, vamos retomar o fio da meada e entender por que tenho empregado tanto tempo nessa história da formação do Missal.
Recapitulação
Primeiro, vale lembrar que a intenção aqui não é somente contar a história. Fosse só isso, sugeriria a leitura de um livro, do Missarum Sollemnia, de Jungmann, por exemplo, e, pronto, tchau e bênção. Como vocês são alfabetizados, dariam conta de ler e não precisariam do padre. Acontece que estou traçando esse desenvolvimento histórico para revelar quais são as estruturas basilares, fundamentais, seja da liturgia católica como um todo seja do rito romano, que é o nosso, em particular. E tudo para que possamos celebrar o Missal de Paulo VI cientes de que essas bases e fundamentos não podem ser retirados.
Ou seja, retomando o que dissemos no primeiro módulo, precisamos estar cientes de que a liturgia é algo que recebemos e devemos preservar, sobretudo os seus aspectos fundamentais, herança divino-apostólica. Precisamos nos afastar desse espírito de mudança. Veja que há ainda na Igreja uma certa mania selvagem de mudar a liturgia. Os...