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História da Missa

A latinização da liturgia

A linguagem que usamos para falar com Deus, pela natureza mesma do ato, deve ser elevada, solene, sagrada — diferente da que usamos no ônibus, na feira e no estádio de futebol. Por isso mesmo a Igreja adotou, desde os primórdios, uma língua especial para o culto divino. Essa língua é o latim.

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Dando continuidade ao nosso curso, nesta aula daremos um passo decisivo para compreender como se formou o rito romano. Falaremos sobre a latinização da Igreja.

Recapitulação

Mas, antes, façamos uma recapitulação. Vimos em primeiro lugar que Cristo instituiu um sacramento na Última Ceia e que essa instituição foi vivida pelos Apóstolos. Disso deriva o que nós chamamos de estrutura divino-apostólica da Missa, que consiste na divisão da liturgia em duas partes: a da Palavra e a da Eucaristia. Essa estrutura é tão respeitável que nenhum dos vários ritos tradicionais ousou modificá-la. Podemos observá-la nos ritos ocidentais, o latino, o ambrosiano, o mozárabe, o galicano, o bracarense, e também nos orientais, o bizantino, o siríaco, o de Alexandria etc.

Vimos também que todos os ritos mantiveram a orientação litúrgica versus Deum, conforme provou o Padre Uwe Michael Lang. Por fim, destacamos o fato de que a segunda parte da Missa, destinada aos fiéis batizados, era guardada por um certo mistério, pelo que chamamos de arcano.

Aqui vale um esclarecimento: o arcano no cristianismo não é o mesmo que se dá nas religiões esotéricas. O cristianismo não é de...

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