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Introdução a Chesterton

O homem eterno (II)

O homem eterno, pondo-se na pele de um estrangeiro em terras cristãs, nos apresenta um cristianismo novo, mas sempre velho, porque sempre o mesmo. Limpa-nos dessa visão embaçada que às vezes nos impede de ver o que realmente é o cristianismo, por estarmos habituados (ou mal acostumados…) às suas belezas. 

Apresenta-nos, numa palavra, o Cristo vivo dos evangelhos, e não as fabulações de mentes muito “críticas” e muito “históricas”, tão históricas que adoraram criar e crer em seus próprios contos.

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Como vimos na aula passada, O homem eterno foi escrito em resposta ao evolucionismo hegeliano com que o famoso novelista George Wells escreveu sua história universal. O método seguido por Chesterton, como também foi visto, consiste em reduzir ao absurdo as teses de Wells, mostrando como delas se seguem verdadeiras loucuras, quando levadas às últimas consequências. Na aula de hoje, veremos a segunda parte do livro, dando agora mais espaço à voz do próprio autor.

Pois bem, a última parte de O homem eterno pretende ser uma extensa refutação da ideia de que Jesus Cristo foi um homem como qualquer outro. Mas, para ser convincente, Chesterton adota a perspectiva de um “estrangeiro”, isto é, de alguém que, nunca tendo ouvido falar nem de Cristo nem da Igreja, se aproxima pela primeira vez dos evangelhos. É só assim, pensa Chesterton, que podemos tomar a distância necessária para voltar a entender o cristianismo em sua real dimensão e em toda a sua profundidade.

Esta segunda seção se abre com um paralelo entre as origens da história do homem e da redenção. Com efeito, assim como a história do homem teve início nas cavernas, do mesmo modo a sua história recomeçou em uma...

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