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Introdução a Chesterton

Padre Brown

Depois de sua morte, em 1936, Chesterton como que caiu no esquecimento do público. No entanto, uma parte importante de sua produção literária nunca perdeu leitores nem popularidade, fazendo rir uma geração após a outra. 

Trata-se de seus romances policiais, protagonizados por um peculiar sacerdote católico, de cara redonda, olhos inexpressivos e maneiras um tanto atrapalhadas: o Padre Brown.

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Depois de sua morte, em 1936, Chesterton caiu no esquecimento público, ao menos quanto a algumas obras de caráter, por assim dizer, mais sério e “erudito”. No entanto, uma parte não menos importante de sua produção literária nunca perdeu popularidade, conquistando leitores geração após geração. Trata-se de seus romances policiais, protagonizados por um curioso sacerdote católico, de cara redonda, olhos inexpressivos e maneiras um tanto atrapalhadas: o Padre Brown.

Burilada ao longo de 26 anos de trabalho, a personagem nasceu de um motivo bem pouco transcendente. Em 1911, Chesterton encontrava-se sem trabalho, e a necessidade de ter um ganha-pão o levou à redação de um jornal para pedir emprego. Lá, perguntou o que mais se estava vendendo. A resposta não podia ser outra: contos de detetive, muito populares à época graças às histórias de Sherlock Holmes. Chesterton não esperou chegar a casa: sentou-se ali mesmo, na sala de espera, e sem mais recursos que caneta, papel e sua própria imaginação compôs a primeira história do Padre Brown, A cruz azul. Assim surgia, de forma espontânea e fruto de uma necessidade tão pouco “artística”, o famoso padre detetive.

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