Chegamos ao centro da história da humanidade, não somente da vida de S. José: o “ano zero” para nós, com o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. A fim de analisar esse acontecimento sob a ótica de S. José, é preciso entender que o mais importante, aqui, é a realidade da graça. Por quê? Porque existe um sentimento natural de paternidade, ainda que ele seja mais agudo nas mulheres, já que, com a gravidez, o cérebro da mulher se altera. Mas também nos homens existe um sentimento de paternidade e responsabilidade. Se temos alguma delicadeza de alma e de consciência, todos ficamos “enternecidos” diante de uma criança de colo, ainda que não seja um sentimento tão forte como o das mulheres.
Só não podemos perder de vista que a paternidade de S. José é espiritual. Portanto, se ele já havia evoluído espiritualmente, devido às graças recebidas antes da Encarnação e no mistério do matrimônio com a Virgem Maria, agora, tendo visto em sonhos o anjo que lhe disse: “José, não tenhas medo de receber Maria”, ele recebe uma graça especial do Espírito Santo, que o faz assumir aquela paternidade e lhe dá, de fato, um coração de pai.
Também para quem é pai ou mãe biológicos é...