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Christo Nihil Præponere"A nada dar mais valor do que a Cristo"
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Texto do episódio
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Nesta aula, refletiremos sobre as sete palavras de Cristo na Cruz. Domingo passado foi o 5.º da Quaresma, e a Liturgia volta-se agora para os momentos culminantes da vida de Nosso Senhor. Cobertas as imagens dos santos e o crucifixo, já não se lê na Missa o Prefácio da Quaresma, mas o da Paixão — sinal do início de um novo tempo, em cujo horizonte se ergue a Cruz redentora.

As sete palavras de Nosso Senhor dão o significado do que aconteceu naquele momento. Se, durante a Última Ceia, Jesus falara longamente da Paixão, na Cruz Ele se cala, silêncio que pode ser explicado, em parte, pelo fato de os crucificados terem dificuldade para respirar graças à posição no madeiro (alguns, a propósito, sugerem que Jesus teria morrido por sufocamento). 

Método de tortura inventado pelos persas e aperfeiçoado pelos romanos, a crucificação proporciona uma morte lenta e dolorosa, por isso é considerada uns dos instrumentos de excução mais cruéis de todos os tempos. Segundo alguns relatos, os romanos teriam aplicado esse método com tanta frequência que, na época de Cristo, a Galiléia estaria praticamente desmatada.

Na Cruz, Jesus não falou à toa. Tudo o que Ele disse tem um significado profundo. Ele falou o que importava, e os Evangelistas no-lo transmitiram fielmente. Abordaremos a historicidade do episódio no curso sobre os relatos da Paixão. Por ora, nosso enfoque é espiritual e meditativo, já que a Paixão de Cristo é essencial à vivência não só da Semana Santa como da fé cristã no dia a dia. Quantos, com efeito, não se têm santificado no correr dos séculos meditando a Paixão do Senhor!

As sete palavras de Jesus não estão todas em um único Evangelho, nem a ordem em que foram ditas nos é conhecida. A quarta palavra, central: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”, aparece em Mateus e Marcos; as três primeiras vêm de Lucas e João, e as três últimas, de João e Lucas.

Proferida quando os soldados ainda o pregavam na Cruz, a primeira palavra de Jesus reza: “Pai, perdoa-lhes; eles não sabem o que fazem” (Lc 23, 34), e vem introduzida por São Lucas mediante o verbo ‘ἔλεγεν [élegen]’: “Ia dizendo”, no pretérito imperfeito, o que indica uma ação contínua no passado, ou seja, é possível que Jesus a tenha repetido outras vezes. 

A expressão: “Pai, perdoa-lhes” (em latim, “dimitte illis”) significa algo como: “Despede-os”, ou: “Não leves em conta”. Em grego, o verbo ‘οὐ οἴδασιν [oou oídasin]’: “Não sabem”, tem um sentido superficial, relacionado mais com a percepção dos sentidos que com o entendimento profundo. Embora saibam o que fisicamente estão fazendo, isto é, dando morte a um condenado, os soldados não compreendem com o que estão de fato contribuindo, a saber: o pecado dos sumos sacerdotes e chefes do povo que, estes sim, sabem o que fazem.

Como o podemos aplicar a nós? Primeiramente, devemos perceber a diferença entre Jesus e os condenados. Os relatos históricos mostram que os crucificados, além de blasfemar, costumavam xingavam os algozes, chegando às vezes a amaldiçoar suas próprias mães e o dia em que nasceram. Nosso Senhor, esquecido de si, lembra-se de nós e do castigo eterno que mereceríamos, se fôssemos culpados daquela morte. Ao olhar para tanta crueldade, Ele diz: “Pai, eles não sabem o que fazem”. Cristo vê em seus agressores homens tomados pelas paixões, sem plena consciência do que fazem, como se fossem levados pela animalidade.

Logo nos primeiros momentos da crucificação Nosso Senhor revela sua grande de Coração, repetindo uma ladainha de misericórdia, amor e entrega. Ao redor, reina o horror — insultos, zombarias e desafios —, em cumprimento do Sl 21, 2: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”, que descreve a Paixão e a crueldade dos que o cercavam: “Todos os que me veem zombam de mim. Torcendo os lábios, movem a cabeça. Confiou no Senhor, que o livre, que Ele o salve, se é que o ama”. Entre estes, havia dois malfeitores, condenados com Ele.

Diante das ofensas, Nosso Senhor permanece em silêncio, como ovelha a caminho do matadouro. O mau ladrão o desafia: “Não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós”, mas é logo repreendido pelo bom ladrão: “Nós merecemos, mas este é inocente”, verdade que Pilatos não teve coragem de sustentar, pois, apesar de ter declarado repetidas vezes a inocência de Jesus, covardemente o condenou. São Dimas reconhece a própria culpa e, ao olhar para Jesus, faz um ato de fé extraordinário. Diante dele está um homem agonizante, mas ele, enxergando além, reconhece um rei e, com fé ousada, diz: “Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu reino”. Em resposta, Jesus lhe garante: “Em verdade te digo, hoje estarás comigo no paraíso”.

Aqui, “paraíso” assume o significado do reino de Jesus. O bom ladrão pede: “Lembra-te de mim quando entrares no teu reino”, e Jesus responde imediatamente, pois o reino é agora. No aparente fracasso da cruz, a vitória de Deus já está acontecendo. A fé da Igreja nos ensina que a morte de Cristo não é derrota, senão triunfo: “Vitória, tu reinarás. Ó cruz, tu nos salvarás”. Peçamos a Deusa fé do bom ladrão, capaz de enxergar a glória no meio do sofrimento.

Na Cruz, Jesus olha para a sua Mãe e para o discípulo amado e diz: “Mulher, eia aí teu filho” e “Eis aí tua mãe”. À primeira vista, poderia parecer apenas uma preocupação com o bem-estar de Maria, já que Jesus não tinha irmãos biológicos e queria garantir que João cuidasse dela. Todavia, o gesto tem um significado muito mais profundo. João já tinha mãe, Salomé — que, a propósito, estava ali presente. Ele não precisava de outra. Mas Nosso Senhor, ao entregar sua Mãe a João, estava dando Maria à humanidade e a humanidade a Maria. No momento da Cruz, quando tudo parece desmoronar, precisamos dessa Mãe prometida por Deus desde o Gênesis, a Mulher que teria inimizade com a serpente. São João, no Apocalipse, confirma essa visão, ao descrever a luta entre o dragão e a mulher vestida de Sol. Assim, compreendemos o sentido espiritual do episódio: nos momentos mais difíceis da Igreja, a Virgem Maria está presente, pois foi entregue a nós por Jesus no ápice da Paixão.

Após deixar seu grande testamento, Nosso Senhor pronuncia a quarta palavra, a mais impactante e enigmática: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” Muitos se assustam com essa frase porque não compreendem seu verdadeiro significado. Ela é a abertura do Sl 21, salmo profético que descreve em detalhes a Paixão de Cristo. Frequentemente, as pessoas não leem o salmo inteiro e por isso não percebem como ele anuncia o sofrimento de Jesus. Ele fala dos ataques demoníacos que cercam o Messias: “Rodeiam-me novilhos numerosos, cercam-me touros de Basã, escancaram a boca contra mim como um leão que dilacera e ruge”. O Evangelho de Lucas nos lembra que o diabo se afastou de Jesus após tentá-lo no deserto, esperando o kairós, o momento oportuno. Agora, na Cruz, o momento chegou. O salmo continua: “Minha língua colou-se ao céu da boca” — antecipando a palavra de Jesus: “Tenho sede” —, e ainda: “Perfuraram-me as mãos e os pés”. Tudo fora previsto, tudo era parte do plano de Deus. Ao recitar esse salmo, Jesus nos dá a chave de leitura da Paixão: por trás da maldade dos pecadores se esconde a vontade amorosa e redentora do Pai.

No caminho de Emaús, Cristo repreende os discípulos por sua lentidão em compreender: “Não devia o Cristo sofrer para entrar na sua glória?” Estamos habituados a pensar que devemos carregar nossa cruz para entrar no Céu. E Jesus? Nosso Senhor também tinha de sofrer? Sim, pois só Deus consegue conduzir a história, fazendo que se cumpra cada palavra da Escritura em meio às escolhas livres dos pecadores. Na Cruz, ao dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”, Cristo não expressa desespero, mas aponta para o Sl 21, que não termina em tragédia, mas em vitória: “Hei de anunciar o teu nome aos meus irmãos, vou louvar-vos no meio da assembleia”. Essa assembleia é a ekklesía, a Igreja. O salmo proclama que Deus não abandonou o sofredor, antes o exaltou. Assim, essa última palavra de Jesus, registrada por Mateus e Marcos, é a chave para interpretar toda a Paixão: longe de ser um grito de derrota, é um anúncio da Ressurreição e da glória vindoura.

Embora a frase: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” tenha um significado teológico profundo, precisamos também meditá-la no âmbito da nossa realidade individual. A Carta aos Hebreus nos ajuda a compreender isso, ao dizer que Jesus, “embora fosse Filho, aprendeu a obediência pelo muito que sofreu”. Ela também afirma que, “nos dias da sua carne, dirigiu forte clamor e súplica àquele que podia salvá-lo da morte, e foi atendido por sua piedade” — clara referência à agonia no Getsêmani. Na Paixão, vemos um Jesus diferente do que acompanhamos ao longo do Evangelho. Até então, Ele se mostrou sereno e sob controle; no Horto, Ele aparece desfigurado, suando sangue, enfrentando um sofrimento que revela a profundidade da sua entrega em obediência ao Pai.

Santo Tomás de Aquino explica que Jesus, sendo homem perfeito, tinha total domínio sobre suas paixões. Entretanto, na hora da Paixão, Ele permitiu que essas paixões seguissem seu curso natural, sem jamais pecar, pois sua inteligência e vontade permaneceram sempre sujeitas a Deus. Diante da dor e da morte iminente, Nosso Senhor experimentou medo e angústia, pois o medo é a reação natural ao mal futuro. Ele viveu o sofrimento de forma extrema, não porque estivesse descontrolado, mas porque quis assumir plenamente a condição humana para redimir nossas próprias paixões. Quando, no Getsêmani, Ele clama: “Pai, afasta de mim esse cálice, mas não seja feita a minha, mas a tua vontade”, não há conflito entre sua natureza divina e sua humanidade, mas um embate interno em sua natureza humana. Sua inteligência e vontade aderem ao querer do Pai, mas as paixões resistem. São Máximo, o Confessor, explica que essa luta não ocorre na vontade espiritual, mas na inferior das paixões. Jesus, dilacerado internamente, permitiu esse conflito para que o seu sofrimento fosse redentor, oferecendo-se por nós em total obediência ao Pai.

Quando Jesus clama na Cruz: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”, Ele sente o abandono, ainda que saiba que não está realmente só. O conflito é intenso porque, enquanto sua inteligência reconhece a presença do Pai, suas paixões experimentam profundamente a solidão. Nesse sofrimento, Ele nos redime. No Horto das Oliveiras, Jesus, que tantas vezes buscara a solidão para orar, pede a Pedro, Tiago e João que permaneçam com Ele. De repente, Cristo parece necessitar de companhia humana, tendo escolhido viver a solidão extrema para redimir a nossa própria solidão. A Paixão de Cristo não foi apenas física, mas também uma agonia interior, para que, ao sentir a solidão mais profunda, Ele pudesse redimir nossas próprias dores emocionais.

A partir de agora momento, os eventos se aceleram, o fim se aproxima rapidamente. As três últimas palavras de Nosso Senhor são ditas de forma apressada. São João relata: “Depois disso, sabendo Jesus que tudo estava consumado, para que se cumprissem as Escrituras, disse: ‘Tenho sede’ (em latim, ‘sitio’; em grego, ‘διψάω [dipsáo]’)”. 

Antes de explorarmos os sentidos espirituais, é importante entender o literal: Jesus sofreu uma hemorragia severa, e a sede que Ele sente é tão intensa que nenhum líquido pode saciá-la, exceto uma transfusão de sangue. Ademais, Ele estava sem beber desde a Última Ceia. Os místicos, no entanto, veem nesse: “Tenho sede” não apenas a realização do Sl 21 — “Minha língua colada ao céu da boca” —, mas também o anseio de Cristo pelas almas, o desejo profundo do seu amor por nós e de que correspondamos a Ele.

A sexta palavra de Jesus: Consummatum est, “Tudo está consumado”, carrega um significado profundo. O Papa Bento XVI, em seu livro Jesus de Nazaré, cita um estudo do Cardeal Albert Vanhoye, especialista na Carta da Hebreus. No capítulo 5 dela, há um termo grego que, traduzido literalmente, descreve como Jesus “se aperfeiçoou”, embora a tradução comum não o expresse claramente. O termo grego usado para ‘consumado’ é ‘τετέλεσται [tetélestai]’, que deriva de ‘τέλος [télos]’, ‘fim’. É o mesmo verbo usado no Êxodo para descrever a consagração dos sacerdotes (por exemplo, a de Arão e seus filhos pelas mãos de Moisés). Dessa maneira, o consummatum est, em João, reflete a conclusão e a perfeição da missão de Nosso Senhor.

O Pe. Vanhoye explica que o sacerdócio de Cristo atinge aqui sua perfeição. Durante sua vida na terra, Jesus, com clamor e lágrimas, aprendeu a obediência, integrando completamente sua vontade à de Deus. O verdadeiro sacerdócio ocorre quando a vontade humana se oferece como vítima, e essa oferta plena é a entrega da nossa vontade. Quando Jesus diz: Consummatum est, Ele entrega tudo: a última gota de sangue, a última lágrima, a última gota de sofrimento. Esse ato o torna o sacerdote perfeito. Por isso na Carta aos Hebreus Ele é chamado “Pontífice”, isto é, sacerdote “segundo a ordem de Melquisedeque”.

Jesus fez na Cruz a entrega que nós não conseguimos fazer, e com isso Ele alcançou a adesão perfeita da vontade humana à vontade de Deus. Ele, sacerdote perfeito, oferece a salvação eterna a todos os que lhe obedecem. Dessa forma, o grito: Consummatum est revela a superação das nossas vontades, e essa entrega culmina na última palavra de São Lucas: “Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito”, palavra sublime que expressa a total confiança de Jesus em Deus Pai.

Este ano, no qual meditamos o terceiro Evangelho, terminar as sete palavras de Cristo com a última de Lucas é um bálsamo espiritual. No início do Evangelho, Jesus diz: “Pai”, quando é encontrado no Templo e, ao final da sua trajetória, o repete: “Pai”, mas acrescenta: “Em tuas mãos (in manus tuas)”. Essa frase cumpre as profecias dos Salmos de maneira surpreendente, refletindo a total confiança e entrega de Jesus ao Pai. 

Que este tempo da Paixão nos leve a uma verdadeira entrega. Deixemos resistir, como Pedro, e entreguemos o espírito com confiança. Jesus sabia que era para esta hora que Ele viera Vamos, com o coração de Cristo, pronunciar: “Abba, Pai”, com confiança filial, entregando-nos completamente a Ele. É assim que vivemos nosso sacerdócio batismal e os padres, o sacerdócio ministerial, unidos ao sumo sacerdote e eterno, alcançando a perfeição e a consumação em Cristo — τετέλεσται.

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ML
Maria Lopes
23 Abr 2025

Maravilhoso! Sempre maravilhoso!

Responder
TS
Tiago Silva
15 Abr 2025

Muito obrigado meu Deus por esse banquete rico de finos manjares e pelo sacerdócio do Padre Paulo Ricardo.

Responder
ZD
Zuleide Dutra
14 Abr 2025

Profundo maravilhoso

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AT
Andrea Tonin
13 Abr 2025

Suas palavras só não foram mais lindas que sua emoção Pe Paulo! 

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CB
Carlos Buso
12 Abr 2025

Obrigado Pe. Paulo Ricardo. Eu quero estar com Deus e toda a corte celeste. Eu e minha família, e o senhor me ajuda muito. Senhor, aumentai a minha Fé. 🙏 Deus continue te iluminando. Amém 

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CS
Carlos Silva
10 Abr 2025

Excelência de aula

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MS
Maria Souza
10 Abr 2025

Jesus perdoa nos,o seu coração salvou a humanidade. Eu te amo.Tu es o meu Senhor e meu Deus.

Responder
AC
Angela Cegalla
9 Abr 2025

Essa aula tem que assistir mais de uma vez. Explica muita coisa!

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D
Daniele
9 Abr 2025

Obrigada Padre Paulo o Senhor tem sido uma luz de Cristo  no meu caminhar , que o bom Deus te abençoe sempre gratidão por dividir conosco a riqueza da nossa fé 🙏🏾

Responder
AC
Angela Cegalla
9 Abr 2025

Olá Padre. Sua benção! É tanta luz que o senhor nos oferece com suas aulas que a gente tem que ir parando o vídeo toda a hora e repetindo, para ver se a gente entendeu direito! Mas é muito bom. Quisera que nossas crianças brasileiras encontrassem essa alegria de conhecer a Verdade, a Bondade e a Beleza de Nosso Senhor Jesus Cristo!

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MC
Maria Cruz
9 Abr 2025

obrigada Padre, o senhor é muito querido

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MN
Maria Novelli
9 Abr 2025

Pe Paulo Ricardo que bênção é o senhor pra todos nós. Deus o abençoe infinitamente. Qta sabedoria o senhor nos transmite. Eu só tenho agradecer a Deus por tua vida missionária. 🙏🏼

Responder
MS
Maria Silva
9 Abr 2025

Ontem não tive condições de participar da transmissão.  Passei o dia num velório de um irmão de coração.  Feliz de poder escutar agora. Obrigado Senhor. Obrigado Padre Paulo Ricardo. Que riqueza

Responder
MF
Marcio Ferreira
9 Abr 2025

Excelente aula e reflexão sobre tão importantes passagens do Evangelho de N. S. Jesus Cristo. 🙏

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AA
Aline Almeida
9 Abr 2025

Estou emocionada! Muito bom! 

Responder
RB
Regina Braga
9 Abr 2025

Emocionante e um grande aprendizado, obrigada 

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AP
Antonio Pedroza
9 Abr 2025

Que aula maravilhosa!

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SG
Sandra Guadanini
9 Abr 2025

Enriquecedor!

Responder
TM
Tânia Moraes
9 Abr 2025

Seria possível estar fora do tempo cronológico e experimentar o Gólgota, com Nossa Senhora, São João... e vivenciar o indescritível momento aos pés de Jesus, na Cruz? Penso que Jesus me concede essa graça. Estive lá. Ou  estou: ainda.

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SP
Sandra Pozzo
9 Abr 2025

Excelente encontro com o Padre Paulo Ricardo. Obrigada por essa oportunidade de aprofundar nosso conhecimento em Cristo 🙏🏼

Responder
MC
Manoela Correa
9 Abr 2025

Maravilhoso! Que Deus te abençoe sempre, Pe Paulo.

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EB
Eliane Barbosa
9 Abr 2025

Boa noite! A paz de Jesus! Sua benção padre? Gostei...

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MF
Marina Faraj
9 Abr 2025

Aula maravilhosa! Deus o abençoe, Padre Paulo Ricardo! Sou grata por tudo que aprendo com seus ensinamentos! 

Responder
IS
Inailda Souza
9 Abr 2025

Que São Miguel Arcanjo lhe defenda todos os dias de sua vida 🙏 Salve Maria e Viva Jesus Cristo !!!

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PP
Paulo Pereira
9 Abr 2025

Uma bela e profunda reflexão da Paixão de Cristo que nos faz despir de nossas misérias e nos lança nos braços de nosso eterno Salvador!!!

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CM
Camilo Monteiro
9 Abr 2025

Que maravilha, quanta coisa temos pra aprender, que Deus o abençoe  padre Paulo Ricardo

Responder
EM
Eloisa Martins
9 Abr 2025

Sensacional 

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CM
Cristina Moreira
9 Abr 2025

Obrigada, padre! Incrível essa exposição, essa interpretação. Já presenciei várias vezes o Sermão das 7 Palavras, mas nunca apreendi para mim como hoje. É maravilhoso aprender com um mestre tão perfeito. Deus o ilumine e abençoe sempre!

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Texto do episódio
Comentários dos alunos