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Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
(Mt 15, 21-28)

Naquele tempo, Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”. Jesus, então, ordenou aos discípulos que não dissessem a ninguém que ele era o Messias. Jesus começou a mostrar aos seus discípulos que devia ir à Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos mestres da Lei, e que devia ser morto e ressuscitar no terceiro dia. Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo, dizendo: “Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isto nunca te aconteça!” Jesus, porém, voltou-se para Pedro, e disse: “Vai para longe, Satanás! Tu és para mim uma pedra de tropeço, porque não pensas as coisas de Deus mas sim as coisas dos homens!”

Celebramos hoje, com grande alegria, a memória de São Domingos de Gusmão, o fundador dos dominicanos. Ele foi escolhido por Deus para uma vocação necessária na Igreja da Idade Média e também atualmente: iluminar os corações com a luz sobrenatural da fé e a luz natural da razão. 

Domingos era um padre espanhol que, em uma peregrinação a Roma, descobriu o estado lastimável da Igreja no sul da França, a qual estava sendo dizimada por hereges denominados cátaros

Essa heresia era tão perniciosa e má que possuía uma aparência de virtude. Os cátaros eram apelidados, popularmente, como os “bons homens”, pois levavam uma vida que, comparada com a de outras pessoas, era virtuosa. Eles faziam jejuns tremendos e se abstinham de sexo, por exemplo. Em contraste, muitos clérigos eram pouco exemplares: frades com amantes, muito dados ao vinho e apegados ao dinheiro, aos bens materiais e às suas carreiras. 

Portanto, havia aqueles que pregavam a verdade com uma vida pouco exemplar e aqueles que propagavam o veneno da mentira com uma vida aparentemente virtuosa. Evidentemente, os hereges saíam ganhando. Alguns hoje podem até achar que os cátaros não eram tão ruins, mas a questão é a seguinte: eles fechavam a porta do Céu para os fiéis, propagando a heresia de que os sacramentos não existiam. 

Infelizmente, isso ainda acontece hoje, por meio dos protestantes. Na hora da morte, não há um padre que possa confessá-los, perdoar seus pecados e dar-lhes a Unção dos Enfermos. Eles também não possuem o sustento diário da Santa Eucaristia. Portanto, perdem todos esses instrumentos de salvação, que são os sacramentos.

Segundo os cátaros, bastava as pessoas serem iluminadas pela ideologia que eles pregavam para então serem salvas. No entanto, sabemos que a luz da ideologia não salva ninguém. Mesmo que aquele clero levasse uma vida pouco exemplar, eles tinham os sacramentos, as chaves para abrir a porta do Reino dos céus. Por isso, Domingos ficou desolado diante dessa tragédia e decidiu fundar a Ordem dos Dominicanos. Estes, com sua pobreza evangélica e sua vida exemplar, dedicavam-se a argumentar e debater com os cátaros para desmascarar suas mentiras e fazer brilhar entre os fiéis a luz da verdade. 

Peçamos, pois, a intercessão de São Domingos e dos seus seguidores dominicanos que tiveram sucesso naquilo que se propunham: iluminar os corações com a luz sobrenatural da fé e a luz natural da razão, debelar a heresia, tirar as pessoas da sedução da ideologia cátara e conduzi-los mais uma vez ao seio da santa Igreja Católica, a qual nos dá os santos sacramentos.

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