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Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
(Mt 12, 46-50)

Naquele tempo, enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo”. Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.

Com base numa antiga tradição, preservada por escrito no protoevangelho de Tiago (apócrifo do ano 150 d.C.), a Igreja convida todos os seus filhos a celebrarem hoje a festa da apresentação de Nossa Senhora. Feliz fruto da esterilidade de S. Joaquim e S. Ana, Maria SS. foi consagrada ao serviço a Deus no Templo de Jerusalém ainda bastante jovem, por volta dos três anos de idade. Entregue por inteiro ao Senhor, nossa querida Mãe do Céu permaneceu no Templo por mais ou menos dez anos, quando enfim foi desposada por S. José e, segundo o relato evangélico, visitada por S. Gabriel Arcanjo, de quem recebeu o anúncio da Encarnação do Verbo divino. Mais do que os detalhes históricos dessa apresentação, a importância da festa de hoje para a nossa vida espiritual consiste em venerarmos Maria em sua agraciada infância. Como sabemos por fé, a Virgem imaculada recebeu, no primeiro instante de sua concepção, uma plenitude de graças superior às derramadas por Deus em todas as outras criaturas. Isso significa que aquela pequena menina que contemplamos hoje a subir os degraus do Templo já vivia, num prodígio irrepetível de santidade, um amor tão intenso e consciente a Deus que sequer somos capazes de imaginar. De fato, se tantos santos, como nos atesta a história, deram provas de uma acendrada caridade antes mesmo de chegarem à idade da razão, com que carinho, com com desprendimento, com que fervor não deve nossa Mãe bendita ter amado aquele que, sendo seu Deus e Senhor, ela conceberia mais tarde como seu próprio Filho? Devemos, pois, dar graças ao Altíssimo por ter embelezado com todos os dons celestes essa angelical menina, a primeira criança a vir ao mundo sem a mancha do pecado original, com um coração reto e simples, com uma alma desde o início amiga e amante de Deus. Que saibamos propor a nossos filhos a SS. Virgem menina como modelo de amor e obediência, a fim de que eles, cuidadosamente educados na fé, se entreguem desde cedo à obra de sua própria santificação.

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