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Christo Nihil Præponere"A nada dar mais valor do que a Cristo"
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Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
(Mt 17, 14-20)

Naquele tempo, chegando Jesus e seus discípulos junto da multidão, um homem aproximou-se de Jesus, ajoelhou-se e disse: “Senhor, tem piedade do meu filho. Ele é epiléptico, e sofre ataques tão fortes que muitas vezes cai no fogo ou na água. Levei-o aos teus discípulos, mas eles não conseguiram curá-lo!”

Jesus respondeu: “Ó gente sem fé e perversa! Até quando deverei ficar convosco? Até quando vos suportarei? Trazei aqui o menino”.

Então Jesus o ameaçou e o demônio saiu dele. Na mesma hora, o menino ficou curado. Então, os discípulos aproximaram-se de Jesus e lhe perguntaram em particular: “Por que nós não conseguimos expulsar o demônio?”

Jesus respondeu: “Porque a vossa fé é demasiado pequena. Em verdade vos digo, se vós tiverdes fé do tamanho de uma semente de mostarda, direis a esta montanha: ‘Vai daqui para lá’ e ela irá. E nada vos será impossível”.

Fazemos hoje memória de S. Domingos de Gusmão, um dos mais eminentes apóstolos do Santo Rosário. De acordo com a crônica do beato Alano de la Roche, Nossa Senhora confiou o Rosário a S. Domingos na qualidade de arma espiritual, de verdadeira peça de combate que os cristãos de todas as épocas deveriam empunhar na luta contra os inimigos de Deus e da fé católica. De fato, foi por meio dele, mais até do que pela arma do estudo puramente especulativo, que o santo fundador da Ordem dos Pregadores logrou vencer a heresia albigense, cujo viés gnóstico negava a Encarnação do Filho de Deus, dogma afirmado e reafirmado a cada Ave-Maria que nos sai dos lábios. Eis por que o Rosário é uma arma poderosíssima: nele estão condensadas todas as verdades em que cremos e que são como um antídoto contra os erros e desvios de ordem não só intelectual, mas ainda prática e moral. Pela repetição litânica do pai-nosso, da saudação angélica e da doxologia, o Rosário é uma verdadeira escola de teologia: alimenta-nos a fé, sem a qual é impossível agradar a Deus (cf. Hb 11, 6), e impede-nos de naufragar quer no cisma, quer na heresia. Agarremo-nos às contas desta santa devoção e, deixando-nos segurar pelas mãos maternas de Maria SS., rezemos o Terço todos os dias. Peçamos a Deus o incremento da fé, a conversão dos que estão longe da verdade do Evangelho e o retorno dos que sacudiram o suave jugo da obediência ao Sumo Pontífice.

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