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A molécula do futuro e a morte do agora

A dopamina em excesso tira a nossa capacidade de apreciar o agora. O viciado em descargas dopaminérgicas sempre está, mentalmente, em outro lugar, no futuro — como os pombinhos frenéticos da experiência de Skinner.

É por isso que, fatalmente, nossa geração está sempre distraída da presença divina. Pois Deus só nos visita no presente: se Ele nos visitou ontem, é porque aquele ontem era um hoje; se nos visitar amanhã, aquele amanhã será um agora.

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Vamos dar continuidade ao nosso curso sobre a capacidade da internet de nos criar uma dependência. Não se trata de dependência química, como acontece com a cocaína, o LSD, a maconha, pois, por mais que o nosso próprio organismo, naturalmente, produza opióides, canabinóides etc., essas drogas são artificiais e provocam, artificialmente, uma descarga dopaminérgica muito grande no nosso organismo. No entanto, conforme as descobertas de Nora Volkow, esse fenômeno provocado artificialmente pelas drogas ocorre também quando há excesso de dopamina produzida pelo natural mecanismo de busca do ser humano. 

O Pombo de Skinner

O famoso psicólogo americano B. F. Skinner realizou, na década de 1950, uma propalada experiência com um pombo. Ele colocou a ave numa caixa, em que havia botões, e a induziu a aprender que, tocando numa das teclas, receberia uma recompensa de comida. O pombo acionava o botão, a comida caía. Depois, o cientista mudou o mecanismo: a comida só cairia se o pombo acionasse o botão por três vezes. O pombinho, pois, virou um burocrata, um funcionário público, sem nenhuma emoção. Só teclava e comia, teclava e comia, tranquilo e...

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