CNP
Christo Nihil Præponere"A nada dar mais valor do que a Cristo"
Todos os direitos reservados a padrepauloricardo.org®
Conteúdo exclusivo para alunos
Assine agora
Texto da aula
Aulas do curso
Texto da aula
Escravidão Digital

Quem tem um porquê, aguenta qualquer como

Nos campos de concentração nazistas, o médico judeu Viktor Frankl comprovou: as situações extremas da vida não criam só gente vil e suicida. A algumas pessoas o sofrimento enobrece e até santifica.

Isso acontece porque, quem tem um propósito, uma causa final para sua vida, é capaz de suportar até a mais difícil das circunstâncias — e esse fenômeno, ausente do mundo animal, a neurociência não pode explicar.

32

Na segunda parte deste curso, estamos nos esforçando por ver como os conhecimentos científicos acerca do cérebro humano, sobretudo do cérebro drogadicto, são, apesar de bons, úteis e valiosos, insuficientes. Insuficientes pois, como já tivemos a chance de ver, não dão conta de explicar o fenômeno humano em sua plenitude, limitando-se apenas àquilo que há em comum entre os homens, os pombos, os ratos e os demais bichos.   

Para dar prosseguimento a esses esforços, vamos agora nos concentrar num autor mencionado em aulas passadas, mas que requer uma maior atenção. Trata-se de Viktor Frankl. Pode ser que apresentá-lo, no Brasil, onde vários psicólogos seguem sua linha terapêutica, a Logoterapia, seja chover no molhado — mas vale a pena correr o risco com um pequeno resumo. Viktor Frankl, nascido em Viena, na Áustria, em 1905, foi, na sua juventude, aluno de Sigmund Freud. Com esse aclamado mestre, aprendeu que toda a dimensão que chamamos de espiritual, a nossa ligação com Deus, as virtudes, os pecados etc., não passa de uma construção humana, um produto cultural inventado por alguém e repassado, ardilosamente, de geração em geração. No fundo, o que realmente...

Conteúdo exclusivo para alunos
Aulas do curso
Texto da aula
Material para download
Comentários dos alunos