Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
(Lc 21, 29-33)
Naquele tempo, Jesus contou-lhes uma parábola: "Olhai a figueira e todas as árvores. Quando vedes que elas estão dando brotos, logo sabeis que o verão está perto. Vós também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto. Em verdade, eu vos digo: tudo isso vai acontecer antes que passe esta geração. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.
"O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar". Encerrando assim o Evangelho de hoje, Jesus nos chama a atenção, de um lado, para o fato de que o mundo em que vivemos perecerá no último dia e, de outro, para a perenidade de sua palavra. Estas duas verdades de fé, que a Igreja nos convida a renovar com espírito de confiança na misericordiosa Providência divina, nos recordam que não somos os artífices da realidade, não somos os responsáveis por decidir, seduzidos pela mentira da serpente (cf. Gn 3, 5), o que é ou não moral, mas é Deus — por cuja Palavra eterna tudo foi feito e nada do que foi feito, foi feito sem ela (cf. Jo 1, 3) — que nos traz a esse mundo, nos revela seu projeto benevolente e nos pede, para o nosso próprio bem, que nos conformemos de todo coração ao modo por que Ele deseja que vivamos e pensemos. Roguemos, pois, a Nosso Senhor que, por sua graça, nos disponha a acolher sua palavra e a viver como cristãos, cujo coração deve estar não no que passa e perece, mas nas realidades eternas que estão à espera dos que amam ao Senhor.
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