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Christo Nihil Præponere"A nada dar mais valor do que a Cristo"
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Texto do episódio
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Ao confiar à Irmã Lúcia a missão de difundir pelo mundo a devoção dos cinco primeiros sábados, Nossa Senhora pediu que os fiéis se confessassem com a intenção de reparar as ofensas ao seu Imaculado Coração. 

A Igreja, é verdade, obriga o fiel a se confessar ao menos uma vez por ano, ainda que não tenha pecados graves. A Virgem Santíssima, contudo, sabe como é proveitoso para a alma confessar-se com frequência, por isso pediu que, durante cinco sábados consecutivos, os católicos fizessem uma confissão reparadora.

Mas o que significa “reparar”? Reparar uma ofensa nada mais é do que realizar uma obra boa que agrade a pessoa ofendida, compensando de algum modo a injúria que ela sofreu. Nesse sentido, a confissão reparadora é uma confissão devocional (isto é, em si mesma não necessária, feita mais por devoção que para cumprir algum preceito), oferecida a Nossa Senhora em satisfação pelos pecados dos homens.

Para fazê-la, não é necessário dizer expressamente, nem a si nem ao sacerdote, que tal ou qual confissão é reparadora. Basta ter a intenção de, pela confissão livre das próprias faltas [1], reparar as ofensas ao Coração de nossa Mãe sem mancha de pecado.

Notas

  1. Por ser devocional, a confissão reparadora supõe que o fiel esteja em estado de graça; do contrário, a confissão não seria mais devocional, mas necessária, ao menos per accidens, na medida em que a confissão sacramental é o meio ordinário de cumprir um grave dever de direito natural, qual seja: o de reparar a justiça divina transgredida pelo pecado.
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