Ao confiar à Irmã Lúcia a missão de difundir pelo mundo a devoção dos cinco primeiros sábados, Nossa Senhora pediu que os fiéis se confessassem com a intenção de reparar as ofensas ao seu Imaculado Coração.
A Igreja, é verdade, obriga o fiel a se confessar ao menos uma vez por ano, ainda que não tenha pecados graves. A Virgem Santíssima, contudo, sabe como é proveitoso para a alma confessar-se com frequência, por isso pediu que, durante cinco sábados consecutivos, os católicos fizessem uma confissão reparadora.
Mas o que significa “reparar”? Reparar uma ofensa nada mais é do que realizar uma obra boa que agrade a pessoa ofendida, compensando de algum modo a injúria que ela sofreu. Nesse sentido, a confissão reparadora é uma confissão devocional (isto é, em si mesma não necessária, feita mais por devoção que para cumprir algum preceito), oferecida a Nossa Senhora em satisfação pelos pecados dos homens.
Para fazê-la, não é necessário dizer expressamente, nem a si nem ao sacerdote, que tal ou qual confissão é reparadora. Basta ter a intenção de, pela confissão livre das próprias faltas [1], reparar as ofensas ao Coração de nossa Mãe sem mancha de pecado.
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