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Texto do episódio
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A quem lê as Escrituras sem preconceito, não querendo pôr as próprias ideias acima das de Deus, poucas coisas devem chamar tanto a atenção como a frequência com que se fala no inferno. De fato, são tão numerosos os textos a esse respeito, sobretudo no Novo Testamento, que não deixa de surpreender que uma doutrina tão constante seja também uma das mais negadas, ao menos hoje em dia.

Mas como não desesperar por causa dela? Se podemos ter certeza, porque Deus o revelou, de que depois desta vida há a “perdição” (Mt 7, 13), um “suplício eterno” (Mt 25, 46) de “fogo inextinguível” (Mt 25, 41), uma “geena” (Mt 5, 22; 13, 42) cujo “verme não morre” (Mc 9, 42s; cf. Is 66, 24), onde se sofrem tormentos terríveis (cf. Lc 16, 28) entre chamas de vingança (2Ts 1, 8), que, nas trevas exteriores (Mt 8, 12), dão segunda morte aos que lá gemerão para sempre, como viver em paz com um tal horizonte diante dos olhos? 

Na verdade, é uma questão de perspectiva. Se é verdade que a possibilidade (muito real) do inferno nos deve encher de santo temor, também deve, por outro lado, infundir-nos grande esperança e gratidão. Gratidão, porque Deus teve a caridade de nos mostrar para onde estávamos indo e, pela cruz de seu Filho, nos deu a oportunidade de mudar de caminho. E esperança, porque pôs à nossa disposição muitos e admiráveis meios para seguir este novo rumo, que nos leva de volta para a glória que perdêramos.

Um desses meios é a intercessão poderosíssima de nossa Mãe imaculada, a Virgem Maria, a quem não poucos Padres deram o título de Onipotência suplicante, pela eficácia que sempre reconheceram às suas orações junto a Cristo, Nosso Senhor. Embora não seja onipotente em si e por si, Maria tem, não obstante, a onipotência divina em suas próprias mãos. Afinal, ela é

[…] a filha de Deus Pai, a Mãe de Deus Filho e a esposa de Deus Espírito Santo, o que estabelece entre ela e Deus uma afinidade e parentesco que chega às raias do infinito, introduzindo-a de certo modo na família divina e no mais íntimo do mistério trinitário. Isso quer dizer que o Deus uno e trino não pode negar-lhe nada do que ela lhe pedir; e, nesse sentido, tem à sua disposição, pela oração, a onipotência mesma de Deus [1].

E essa mesma Mãe, que a ninguém exclui de suas orações, por considerar a todos como filhos, ainda que muitos só o sejam potencialmente, garantiu em várias de suas aparições que não desampararia jamais os que a ela se confiassem e ouvissem seus apelos. Em Fátima, de modo especial, Deus quis selar esse seu compromisso em nos dar todos os auxílios necessários à nossa salvação, ao permitir que a Virgem bendita dirigisse a Lúcia palavras que são, também para nós, fonte de consolo e de grande esperança: “O meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus”.

Sim, Deus nos quer consigo no céu. Queiramos nós estar lá com Ele!

Referências

  1. Antonio Royo Marín, ¿Se salvan todos? Madri: BAC, 1995, p. 90s.
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