CNP
Christo Nihil Præponere"A nada dar mais valor do que a Cristo"
Todos os direitos reservados a padrepauloricardo.org®

Participe do nosso aniversário!

  • Assine com 40% de desconto e concorra a uma assinatura vitalícia;
  • Tenha acesso ilimitado a nossa plataforma de cursos;
  • Aulas exclusivas semanais com o Padre Paulo Ricardo;
Assine agora
Texto do episódio

Texto do episódio

imprimir

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus (Mt 22, 34-40)

Naquele tempo, os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então eles se reuniram em grupo, e um deles perguntou a Jesus, para experimentá-lo: “Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?”

Jesus respondeu: “‘Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento!’ Esse é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é semelhante a esse: ‘Amarás ao teu próximo como a ti mesmo’. Toda a Lei e os profetas dependem desses dois mandamentos”.


Meditação. — Jesus é colocado à prova por um fariseu, que lhe pergunta qual seria “o maior mandamento da Lei”. Assim, Nosso Senhor aproveita a ocasião não só para responder aos seus interlocutores, mas também para deixar uma lição acerca de como amar a Deus de todo o nosso coração, conforme o 1º mandamento. E o segredo está justamente no cumprimento do 2º mandamento, que é amar ao próximo como a si mesmo.

O Evangelho deste domingo é, antes de tudo, uma grande oportunidade para meditarmos sobre a generosidade de Deus, que, por um ato livre e de pura bondade, comunicou o nosso ser e todas as suas qualidades. Por isso, St. Teresinha do Menino Jesus diz que amar é dar tudo e dar a si mesmo. Ele não precisou ver algo de bom em nós, como quando um homem se sente atraído por uma mulher e pelo que ela lhe pode oferecer; Deus primeiro nos amou e, por meio disso, formou em nós uma bondade genuína, pelo que somos a sua imagem e semelhança. E assim fez, diz S. Bernardo de Claraval, porque deseja nos ver amando também, “já que ama para ser amado”.

Para respondermos a esse amor de Deus, por conseguinte, temos de reconhecê-lo como a razão de ser de nossas vidas, ou seja, a causa final de tudo o que somos, pensamos e fazemos. Daí que, no trato com nossos irmãos, nós não vamos idolatrá-los, colocando-os num pedestal de glória, e sim enxergá-los como ícones daquele mesmo Deus, por quem iremos nos doar como retribuição ao amor que antes recebemos. Em termos práticos, trata-se de realizar aquilo que St. Teresinha definiu como sendo o amor: dar-se inteiramente pelo Outro.

Se o amor requer a união, e Deus, mesmo sendo perfeitamente feliz, quis nos criar para o amor, é porque Ele almeja unir-se conosco numa felicidade eterna. Agora nós precisamos converter nossas atitudes em atos de união com o Divino Amor, saindo de nós mesmo para, como instrumentos da graça, comunicarmos a Paixão de Deus por sua mais bela criatura.

Oração. — Deus eterno e todo-poderoso, aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade e dai-nos amar o que ordenais para conseguirmos o que prometeis. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Material para Download
Texto do episódio
Material para download
Comentários dos alunos

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.

505episódios