O Sacramento do matrimônio é um símbolo da união de Cristo com a humanidade. Pede São Paulo aos maridos que amem suas esposas do mesmo modo que Cristo amou a sua Igreja, quer dizer, morrendo por ela. No matrimônio, homem e mulher formam uma só carne, prefigurando, assim, o encontro definitivo – e escatológico – do Noivo com a Noiva, quando todos estarão unidos perfeitamente a Deus Nosso Senhor.
O Evangelho deste domingo medita exatamente sobre isso. Confrontado pelos saduceus, os quais não criam na ressurreição, o Senhor os desconcerta, dizendo: “Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento; e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram. Que os mortos ressuscitam, Moisés também o indicou na passagem da sarça, quando chama o Senhor de ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó’. Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, pois todos vivem para ele”.
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