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Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
(Jo 3, 16-21)

Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito.

Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más. Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. Mas quem age conforme a verdade aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus.

Celebrando hoje a memória de S. Estanislau, bispo e mártir, a Igreja nos proclama um trecho do Evangelho em que se destaca, de modo particular, o amor de Deus por nós manifestado no envio de seu Filho ao mundo. De fato, podemos dizer que a leitura de hoje resume num só versículo aquilo que é o centro da boa-nova de Cristo: “Deus amou tanto o mundo”, diz Ele por boca de S. João, “que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna”. O amor de Deus se manifesta, assim, no fato de podermos crer no Filho, nascido de mulher, entregue à morte pela nossa salvação e, neste tempo de alegria pascal, ressuscitado gloriosamente, como primícia dentre os mortos, para associar-nos à sua vida imortal. O Pai deu-nos o Filho para que, nele crendo, não pereçamos. Por isso, o dom da fé, que nos foi concedido no Batismo, é uma das expressões mais palpáveis do amor que Deus nos tem: é pela fé em Cristo, vivificada pela caridade, que nos salvamos, e essa fé está agora à nossa disposição, acessível aos que, de coração reto, não rechaçam a verdade conhecida e se deixam tocar pela graça divina. Deus nos amou mais do que podemos imaginar, entregando à morte o próprio Filho, feito vítima de propiciação pelos nossos pecados. E não só isso: deu-nos também, pelo mesmo Filho, a graça de crermos neste seu amor sem limites, causa da nossa eterna salvação. Que Ele nos conceda continuamente o incremento desta fé, dessa dócil, fiel e obediente abertura à caridade salvífica de Cristo crucificado: “Quem nele crê não é condenado”.

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