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Direção Espiritual: a Jornada

Aqui começa o problema…

O que faz de um padre um verdadeiro diretor espiritual é, antes de tudo, o conhecimento do fim ao qual está encaminhando as almas. Se um “diretor” não sabe para onde seu dirigido está indo nem para onde deveria ir, ele não é diretor porque não está dirigindo, ou seja, direcionando ninguém a lugar nenhum.

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Continuamos nosso curso de direção espiritual, uma “oficina de santidade” cujo mestre é o grande sábio e santo, Francisco de Sales, que vai conduzindo pela mão a nós que queremos ser Filotéia, ou seja, almas que amam a Deus e querem chegar à santidade. 

Na aula passada, vimos que é necessário, antes de chegar à Lua, construir um foguete, ou seja, antes de chegar à santidade, é preciso que a alma seja devota. Ser devoto não é o mesmo que ser santo, mas um requisito para tornar-se um. Por quê? Porque todos os santos são devotos, e todos os devotos, se não estão ainda na santidade, estão ao menos a caminho dela, porque a devoção é um impulso, ímpeto ou prontidão para amar e servir a Deus. 

Quando falamos de devoção, falamos da pessoa que já não anda cambaleando, mas começou a fazer o que diz o Salmo 18: Exultavit ut gigas ad currendam viam, como um herói exultante em seu caminho, levanta-se e põe-se a correr (v. 6). Eis a pessoa devota, que anda a passos largos rumo à santidade. É preciso pedir a Deus a graça dessa alteração em nossa vontade, para que se torne disposta e pronta para o serviço de Deus.

Quero comentar um detalhe que não costumava...

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