Na aula passada falamos da Confissão geral. Daremos continuidade ao assunto, mas de outro ângulo. Recapitulemos o visto até agora.
A Confissão geral, ou seja, aquela em que apresentamos todos os pecados mortais cometidos ao longo de nossa vida, não é necessária absolutamente. Um fiel que sempre se confessou bem e está tranquilo, consciente de nunca ter omitido nenhum pecado, de preparar-se diligentemente, de buscar um arrependimento sincero de suas faltas etc., não precisa fazer uma Confissão geral, ao menos em princípio.
O problema é que um fiel assim é raro. Inúmeras pessoas que já se confessaram na infância ou na adolescência fizeram no passado confissões muito mal feitas, sem um diligente exame de consciência (portanto, têm pecados não confessados, não porque se tenham esquecido, mas porque foram negligentes, isto é, não buscaram saber o que era pecado); ou têm pecados que, embora confessados, não foram objeto de um verdadeiro arrependimento (talvez por acharem que o sacramento era um ato mágico: “Basta contar os pecados, e está resolvido”); ou têm pecados escondidos propositalmente.
Eis aí algumas das situações que tornam inválida a confissão. Ora,...