O que significa a palavra “apócrifo”?
A palavra “apócrifo” significa “escondido” — “apocripto”, vem de “cripta”, que é um lugar escondido numa igreja — e, originalmente, referia-se a livros que não eram lidos na liturgia.
Hoje, o termo é usado de maneiras distintas por católicos e protestantes. Como já dissemos, há uma diferença entre o Antigo Testamento na Bíblia católica (com 46 livros) e na protestante (com 39). Nesse contexto, os protestantes chamam de apócrifos os livros presentes na Bíblia católica que não fazem parte do Antigo Testamento protestante; enquanto, para os católicos, esses sete livros são canônicos. Nos estudos mais recentes, inventou-se o termo deuterocanônico para se referir a esses livros. A palavra é equívoca, mas por falta de outra palavra, nós os chamamos de deuterocanônicos.
Já para nós, católicos, os livros apócrifos são aqueles que realmente não fazem parte da Sagrada Escritura, composta por 73 livros. Alguns exemplos são o “Evangelho Carpocraciano de Marcos”, o “Evangelho de Maria Madalena”, o “Evangelho de Judas” e muitos outros. Dizer que são livros apócrifos não significa necessariamente afirmar que são heréticos, mas...











