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Texto do episódio
01

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
(Mc 8,34–9,1)

Naquele tempo, chamou Jesus a multidão com seus discípulos e disse: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho vai salvá-la. Com efeito, de que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro se perde a própria vida? E o que poderia o homem dar em troca da própria vida? Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras diante dessa geração adúltera e pecadora, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória do seu Pai com seus santos anjos”. Disse-lhes Jesus: “Em verdade vos digo, alguns dos que aqui estão não morrerão sem antes terem visto o Reino de Deus chegar com poder”.

O Evangelho de hoje é o evangelho da cruz. Jesus nos diz que devemos renunciar a nós mesmos, tomar a nossa cruz e segui-lo. Mas, se o Evangelho é boa notícia, não parece que seja boa notícia abraçar a cruz… Ora, se nós não estamos enxergando a boa notícia é porque talvez não estejamos enxergando a profundidade do que Cristo está dizendo.

É importante reconhecer que Deus é Deus de amor, é Deus de vida; mas o que acontece é que o inimigo, Satanás, nos apresenta um simulacro de vida, ou seja, um disfarce de vida, dizendo: “Venham comigo! Aqui está a vida verdadeira!” E onde está a vida “verdadeira”? A vida “verdadeira” está em buscar a felicidade neste mundo. Isso é a “verdadeira” vida, isso é “felicidade”...

Pois bem, ele é o pai da mentira, ou seja, ele apresenta uma aparência de verdade que, por fora, é muito atraente, mas cujo produto está estragado.

Já o Evangelho é diferente, o Evangelho é o contrário. O Evangelho do Deus de amor, do Deus da vida, por fora é aparentemente assustador. Por quê? Porque pede renúncia, porque pede cruz, porque pede que passemos pela porta estreita, quando nós, evidentemente, preferiríamos o caminho largo.

No entanto, essa embalagem, esse invólucro assustador, guarda dentro de si um grande tesouro. Sim, o Reino dos Céus é um tesouro escondido, mas escondido onde? Escondido na fé. Então, precisamos penetrá-lo à luz da fé e meditar sobre esse Evangelho.

O que quer dizer “tomar a cruz”? Jesus usa “tomar a cruz” como metáfora, como comparação. Ele o explica mais claramente quando diz: “Renuncia-te a ti mesmo”. Ou seja, nós precisamos crucificar o homem egoísta, a mulher egoísta que há em nós, se nós quisermos amar, se nós quisermos a verdadeira vida.

Há dentro de nós uma espécie de parasita, sim, um parasita que nos suga as energias, como vermes que vão tirando as nossas energias até ficarmos amarelos, abatidos, magrelos, de ventre inchado, disformes. As lombrigas vão-nos parasitando e sugando a nossa vida. Tomar vermífugo é morte, sim, mas é morte para os parasitas, não é morte para nós.

Então, renunciar a mim mesmo, aqui ,significa renunciar ao egoísta, ao homem velho que está parasitando a minha vida verdadeira.

Sim, é verdade, o remédio é amargo na boca, mas depois é doce, porque dá a vida verdadeira, porque dá a vida do amor. O Evangelho é evangelho de vida e evangelho de amor, mas não pensemos que seja possível caminhar no caminho do amor e continuar em comodidades burguesas. Não. Deus irá contrariar-nos. Não é possível que o Deus de amor e Deus da vida não contrarie quem vive uma cultura de egoísmo e de morte como a nossa. As coisas não se coadunam, ou seja, não “casam”, não fazem sentido.

Não dá para conciliar o Deus de amor com o homem velho e egoísta, o Deus da vida com a “vida” mortífera e destruidora, que é a “vida” no pecado.

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