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A regra mais escandalosa da moral cristã

“Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem! Assim, vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre os justos e injustos.”

Texto do episódio
1275

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
(Mt 5, 43-48)

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Vós ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’ Eu, porém, vos digo: ‘Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem!’ Assim, vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre os justos e injustos. Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa? E se saudais somente os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”.

Continuamos lendo o Sermão da Montanha, e Jesus hoje nos fala do amor ao inimigo. De todas as regras da moral cristã, essa parece ser a mais escandalosa. Autores pagãos dizem indignados: “Se eu retribuo ao inimigo que me odeia com amor, com o que eu irei retribuir o amigo?” Não parece haver lógica, mas é justamente porque precisamos de um raio de luz sobrenatural para enxergarmos corretamente essa regra. 

Nossos verdadeiros inimigos são Satanás e seus demônios. “Não é contra a carne e contra o sangue, mas contra os espíritos malignos espalhados pelos ares” (cf. Ef 6, 12) que nós combatemos, pois os demônios querem nos seduzir e nos levar para o fogo eterno. E o verdadeiro mal consiste em nunca mais termos a possibilidade de ver Deus face a face. Diante disso, os males que podem fazer contra nós neste mundo são muito pequenos e ridículos.

Vamos supor que uma pessoa má entre na casa de nossa família e mate alguém que todos amavam. Nessa situação, estaríamos errados em odiar o assassino? Bem, devemos odiar o mal causado; mas, quanto à pessoa que cometeu esse crime, ela acabou perdendo o Céu e merecendo o Inferno, ou seja, tornou-se assim “vítima” do próprio crime. Se reagirmos com ódio e nos vingarmos do inimigo, podemos até vencê-lo, mas acabaremos sendo derrotados pelo diabo, nosso verdadeiro inimigo, porque fizemos exatamente o que ele queria.

O diabo tem somente um foco: nos levar para o Inferno. A ele não importa se nós temos saúde ou alguma doença; se a nossa vida é longa ou breve; se a nossa família está correta ou está bagunçada, desde que o resultado final seja a nossa perdição eterna.

Quando podemos deter algum crime ou injustiça, claro que devemos fazer algo a respeito, mas levando sempre em conta que não devemos carregar e alimentar na alma o ódio; porque, ao desejar o mal para o outro, estamos buscando ocaminho da morte eterna.

Portanto, se alguém causou um grande mal a nós, desejemos a sua conversão e salvação, mesmo que seja difícil, porque os bens espirituais são assim: ao desejarmos a salvação para todos, nós é que nos aproximamos da nossa própria salvação.

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